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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira vermelha patamar 1 será adotada no mês de outubro. Isso significa que as contas de energia elétrica terão adicional de R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

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Apesar da cobrança extra, os brasileiros devem desembolsar menos pelo serviço. Acontece que, desde agosto deste ano, vigorava a bandeira vermelha patamar 2, a mais cara entre as classificações criadas pela entidade.

Acionamento das termelétricas deixa a conta de luz mais salgada
Segundo a Aneel, a manutenção da bandeira vermelha, mesmo que em um patamar menor, foi adotada por causa do baixo volume de chuvas nas últimas semanas. Isso afeta o nível dos reservatórios, prejudicando a geração de energia nas usinas hidrelétricas.
A agência explica que, “diante desse cenário, há necessidade de acionamento de usinas termelétricas”. Lembrando que a geração de energia a partir destas estruturas é mais cara, o que acaba sendo repassado para os consumidores.

A agência reguladora de energia elétrica informou ainda “que a fonte solar de geração é intermitente e não injeta energia para o sistema o dia inteiro”. Por essa razão, é necessário o acionamento das termelétricas para garantir a geração de energia quando não há iluminação solar. As informações são da Agência Brasil.
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O que são as bandeiras tarifárias?
- A bandeira tarifária é um sistema criado pela Aneel em 2015 que sinaliza os custos reais da geração de energia elétrica no Brasil.
- Ela funciona como um semáforo de cores, que informa ao consumidor sobre as condições de geração de energia no país.
- Quando a geração de energia fica mais cara, um valor extra é automaticamente aplicado nas contas de luz.
- A bandeira verde indica condições favoráveis de geração de energia, sem custo extra na conta.
- A amarela sinaliza condições menos favoráveis de geração, com acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.
- Já a vermelha pode ser de patamar 1, que reflete condições desfavoráveis, com custo extra de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
- Ou de patamar 2, indicando condições muito desfavoráveis, com adicional de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.