Formado há cerca de 25 milhões de anos, o Lago Baikal é considerado o mais antigo do mundo – ocupando também o posto de mais profundo, com aproximadamente 1.700 metros de profundidade. Mas há outro fator que torna o lago da Sibéria ainda mais intrigante: seus cardumes de peixes canibais.
Entenda:
- Além de ser o mais antigo do mundo, o Lago Baikal, na Sibéria, se destaca por outro fator: peixes canibais;
- O chamado golomyanka, das espécies Comephorus baikalensis e Comephorus dybowski, possui corpo translúcido e sem escamas;
- Além disso, o peixe inclui os próprios filhotes em sua dieta;
- O Baikal também é o lago mais fundo já descoberto, com quase 1.700 metros de profundidade;

Abrigando cerca de 20% de toda a água doce descongelada da Terra, não é exatamente uma surpresa que o Baikal conte com um ecossistema vasto e único. Mas há um peixe que merece destaque aqui: o golomyanka, das espécies Comephorus baikalensis e Comephorus dybowski.
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Peixes canibais diferentões vivem em lago na Sibéria

O golomyanka é um peixe que chama atenção por sua aparência diferentona: um corpo sem escamas, translúcido e capaz de alcançar até 21 centímetros de comprimento. Ainda, esses bichinhos são canibais, incluindo os próprios filhotes em sua dieta composta por copépodes planctônicos, anfípodes e larvas.
Por ocuparem toda a coluna de água do Baikal, os Comephorus também são considerados os peixes de água doce mais abissais – que vivem em zonas extremamente profundas do oceano – do mundo.
Lago Baikal também é conhecido por fenômeno misterioso

Além de suas espécies únicas, o lago russo também chama atenção por um fenômeno belo – e intrigante. Durante o inverno, anéis de gelo surgem na água, tão grandes que podem ser vistos do espaço! Felizmente, esse mistério já foi desvendado por cientistas.
Com variações extremas de temperatura, a superfície do Baikal fica congelada de janeiro a maio. Quando redemoinhos de água quentes vindos das profundezas atingem essa camada de gelo, parte dele é derretida. Como resultado, surgem os anéis hipnotizantes vistos de cima.
Com informações do IFLScience.