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A Meta anunciou a expansão de suas ferramentas de reconhecimento facial no Facebook e Instagram, com o objetivo de combater golpes e ajudar usuários a recuperar contas comprometidas. A tecnologia, que já vinha sendo testada desde outubro passado para identificar anúncios falsos com celebridades, agora será aplicada também na detecção de perfis falsos e no suporte à autenticação de usuários. As informações são do The Verge.
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Segundo a empresa, os primeiros testes ocorreram na União Europeia e no Reino Unido, e em breve serão estendidos para o Instagram. A iniciativa faz parte do esforço da Meta para aumentar a segurança em suas plataformas e reduzir a disseminação de conteúdos fraudulentos.

Reconhecimento facial contra golpes de “celeb-bait”
Um dos principais alvos do novo sistema são os anúncios conhecidos como “celeb-bait”, em que golpistas usam imagens de figuras públicas para atrair usuários e direcioná-los a sites maliciosos. A Meta explicou que, ao suspeitar de fraude, seus sistemas irão comparar rostos presentes nos anúncios com fotos oficiais de perfis do Facebook e Instagram de celebridades. Caso a correspondência seja confirmada, o anúncio será bloqueado imediatamente.
A empresa destacou que, para que o sistema funcione, as celebridades precisam ter perfis ativos em ao menos uma das plataformas. Os primeiros resultados, segundo a Meta, têm se mostrado promissores em termos de velocidade e eficácia na identificação de conteúdos falsos.
Entre os próximos passos, mais personalidades afetadas por golpes serão automaticamente incluídas no programa, embora exista a possibilidade de optar por não participar.

Novidades previstas para os usuários comuns
Além de proteger figuras públicas, a Meta pretende estender o uso do reconhecimento facial para usuários comuns. A empresa confirmou que está desenvolvendo um recurso de recuperação de contas bloqueadas por meio de vídeo selfie, em um modelo semelhante ao Face ID da Apple.
As informações coletadas, segundo a empresa, seguirão protocolos de segurança:
- Os vídeos enviados serão criptografados;
- O material será armazenado de forma segura;
- Os dados de rosto usados nas comparações serão apagados imediatamente após a verificação;
- As informações não serão aproveitadas para outros fins.

Privacidade e discussões regulatórias
O tema não é novo para a Meta. Em 2021, a companhia encerrou o recurso de marcação automática de fotos no Facebook após intensas discussões sobre privacidade. Agora, a empresa afirma que as novas ferramentas de reconhecimento facial passaram por avaliações de segurança e estão sendo debatidas com reguladores e autoridades antes da expansão global.
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Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta, declarou que o projeto está em fase inicial, mas que a expectativa é ampliar a proteção nos próximos meses, alcançando tanto celebridades quanto usuários comuns.