Estados Unidos testam novo drone kamikaze

O Switchblade 600 é capaz de atingir alvos com precisão a até 15 quilômetros, ampliando o alcance e a letalidade das operações dos EUA
Alessandro Di Lorenzo30/09/2025 14h44
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Imagem: divulgação/AeroVironment
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As Forças Armadas dos Estados Unidos estão promovendo um esforço de modernização dos seus armamentos. Isso inclui uma maior participação dos drones no arsenal da Casa Branca. Estes dispositivos ganharam mais espaço em função de sua ampla utilização na guerra entre Rússia e Ucrânia.

Neste semana, os norte-americanos realizaram o primeiro teste do sistema Switchblade 600. O equipamento foi projetado para detectar, rastrear e atacar alvos blindados, sendo eles fixos ou móveis, mesmo aqueles fora da linha de visão do drone.

Uso de drones é um legado do conflito no leste europeu (Imagem: evan_huang/Shutterstock)

Drone pode atingir alvos a até 15 quilômetros com precisão

  • Segundo informações do portal Interesting Engineering, a demonstração da nova arma fez parte do Pegasus Charge.
  • A iniciativa busca reformular a forma como as unidades blindadas lutam, criando novas tecnologias de drones e comunicações avançadas.
  • O Switchblade 600 se mostrou eficaz para atingir alvos com precisão entre 5 e 15 quilômetros.
  • De acordo com as autoridades dos EUA, essa capacidade amplia o alcance e a letalidade das operações militares do país.
  • Além disso, o equipamento minimiza os danos colaterais e ajuda a proteger os soldados na linha de frente.

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Veja como o drone funciona:

Operação é totalmente remota

O Switchblade 600 é um sistema aéreo não tripulado lançado por um tubo com cerca de 1,5 metro de comprimento e que pesa cerca de 34 quilos. O drone é movido a bateria e pode carregar uma ogiva multiuso Javelin durante voos de até 45 minutos.

Uma vez lançada, a arma pode seguir trajetos pré-programados, sobrevoar o campo de batalha e explodir os alvos. Ela é controlada de forma totalmente remota, a partir de um sistema de câmeras a bordo, desde o lançamento até o impacto final.

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Armamento foi testado pelas Forças Armadas dos EUA (Imagem: Artem Onoprienko/iStock)

Uma das vantagens deste sistema é o fato de que o equipamento pode ser desviado durante o voo se as condições do campo de batalha mudarem. Este recurso minimiza possíveis danos colaterais e protege os soldados durante as missões.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.