Imagem: reprodução/Epirus
A guerra entre Rússia e Ucrânia deixa claro como os drones podem ser eficazes nos campos de batalho. Estes dispositivos são capazes de destruir alvos e até equipamentos muito mais caros, como tanques, navios e até aeronaves modernas.
Essa verdadeira revolução no campo militar tem feito com que muitas empresas trabalhem no desenvolvimento de sistemas que respondam ao uso dos veículos autônomos. Este é o caso da arma Leonidas.
Veja a arma em operação:
Leia mais
Batizada em homenagem ao rei espartano que impediu uma invasão persa com uma força muito inferior na Batalha das Termópilas, a arma utiliza feixes de micro-ondas de pulso longo para queimar os componentes eletrônicos dos drones. A ideia não é nova, mas a Epirus aperfeiçoou o sistema usando semicondutores de nitreto de gálio (GaN) para gerar interferências maiores sem gastar tanta energia.
O grande diferencial do Leonidas, no entanto, é a sua capacidade de derrubar vários dispositivos de uma única vez e sem danos colaterais. Em teste foi realizado no Camp Atterbury, em Indiana, nos Estados Unidos, o sistema foi capaz de derrubar 61 drones vindos de direções opostas.
Segundo a empresa, a arma também pode ser usada para programar e configurar zonas de exclusão aérea com corredores de segurança, permitindo a passagem de aliados. Tudo isso com uma grande eficácia.
Acreditamos que mostrar nossa interferência eletromagnética armada é a maneira mais eficaz de comunicar que Leonidas é a única solução de contra-enxame capaz de missão para a luta um-para-muitos. Aqueles que se juntaram a nós testemunharam isso em primeira mão quando 61 drones subiram – e 61 caíram.
Andy Lowery, CEO da Epirus
Esta post foi modificado pela última vez em 1 de outubro de 2025 15:10