Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) confirmam o bom momento do mercado de motos no Brasil. Até o terceiro trimestre deste ano, foram emplacadas 1.613.773 motocicletas no país, um crescimento de 14,43% em relação ao mesmo período de 2024.
Em setembro de 2025, foram registrados 205.862 emplacamentos, um aumento de 31,45% em comparação com o mesmo mês do ano passado. O número ainda representa uma elevação de 6,46% sobre maio, melhor mês do ano até então, quando foram vendidas 193.348 unidades.

Expectativa para o futuro é bastante positiva
A Fenabrave destaca ainda o avanço do segmento de motos elétricas. Foram emplacadas 6.704 unidades eletrificadas, o que representa cerca de 3,26% do mercado total. Em 2024 esse número foi de 5.271 unidades no mesmo período.
De modo geral, a expectativa para o setor é positiva, com uma projeção de um crescimento de 15% até o final do ano. O número de unidades vendadas devem superar a marca dos dois milhões, uma melhora substancial em relação ao total de 1.875.903 comercializações em 2024.

A moto virou substituta do carro. Muitas famílias que tinham dois veículos vendem um e compram uma moto. Ela é uma solução de mobilidade nos centros urbanos, tanto pelo custo de aquisição quanto pelo custo de manutenção. É isso que sustenta o crescimento do setor.
Marcelo Franciulli, diretor-executivo da Fenabrave
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Lista das 10 motos mais vendidas no mês de setembro:
- Honda CG 160: 44.862 unidades;
- Honda Biz: 23.742 unidades;
- Honda Pop 110i: 21.945 unidades;
- Honda NXR 160 Bros: 18.380 unidades;
- Mottu Sport 110: 11.071 unidades;
- Yamaha YBR 150: 8.047 unidades;
- Honda CB 300F: 5.816 unidades;
- Honda PCX 160: 4.836 unidades;
- Yamaha Fazer 250: 4.666 unidades;
- Shineray XY 125: 4.506 unidades.