Nas últimas décadas, os videogames deixaram de ser passatempo para se tornarem um dos principais espaços de socialização entre meninos.
Segundo a Pesquisa Americana de Uso do Tempo, o tempo médio que rapazes de 15 a 24 anos dedicam a jogos mais que dobrou, chegando a cerca de 10 horas semanais — o maior aumento entre todas as atividades analisadas.
É o que mostra uma matéria do New York Times.

Prós e contras
- Educadores e economistas apontam impactos negativos, como distração nas aulas e menor engajamento no trabalho.
- Mas pesquisadores lembram que os jogos também oferecem algo essencial aos jovens: pertencimento.
- Para muitos, ambientes virtuais são locais de amizade e conexão, especialmente para os que se sentem isolados no mundo offline.
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O avanço dos jogos gratuitos e multiplataforma na década de 2010 intensificou o engajamento. Empresas passaram a lucrar com o tempo gasto, criando sistemas de recompensas, atualizações constantes e compras internas. O resultado foi um hábito cada vez mais imersivo — e, para alguns, viciante.
Proibir não é visto como a melhor solução
Estudos mostram que os meninos são mais vulneráveis a esse tipo de dependência, atraídos por competição e recompensas rápidas.
Ainda assim, especialistas não recomendam proibir os jogos, mas sim acompanhá-los de perto. Jogar junto, impor limites e discutir riscos como vício, assédio ou jogos de azar são medidas essenciais.
O desafio, alertam pesquisadores, é que o autocontrole dos pais dificilmente vence um sistema projetado para ser irresistível.

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