As autoridades de Hong Kong abriram uma investigação para determinar o que causou um acidente entre um avião cargueiro e um carro de segurança nesta segunda-feira (20). O caso ocorreu no aeroporto de carga mais movimentado do mundo.
Segundo informações preliminares, a aeronave teria derrapado e colidido com o veículo, encarregado de patrulhar a pista norte do aeroporto, matando dois seguranças. Os quatro tripulantes a bordo do avião sobreviveram.

Aeronave caiu na água junto com o veículo
- De acordo com a Reuters, o avião saiu de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e era operado pela transportadora de carga turca ACT Airlines em nome da Emirates.
- Após a colisão, a aeronave caiu na água junto com o veículo, que ficou totalmente submerso.
- Os dois funcionários da segurança do aeroporto foram resgatados, mas não resistiram.
- Os voos no aeroporto de Hong Kong não foram afetados.
- A pista norte, onde ocorreu o acidente, será reaberta após a conclusão das inspeções de segurança.
- Já as pistas sul e central estão operando normalmente.
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This Morning — Hong Kong: An Emirates Boeing 747 cargo jet veered off the runway after landing, striking a ground vehicle and dragging it into the water. Two ground workers were killed, while the crew survived. pic.twitter.com/hxc0IimBs5
— Weather Monitor (@WeatherMonitors) October 20, 2025
Piloto não teria relatado nenhum problema técnico
O objetivo agora é entender o que teria causado a colisão. Entre as possibilidades levantadas no primeiro momento estão o clima na hora do acidente, as condições da pista, possíveis falhas na aeronave ou erros da tripulação.
Gravações do controle de tráfego aéreo indicam que o piloto do avião cargueiro confirmou os planos de pousar na pista 07L, onde ocorreu o acidente. No entanto, ele não relatou nenhum problema técnico aos controladores.

Steven Yiu, diretor-executivo de operações aeroportuárias da Autoridade Aeroportuária de Hong Kong, afirmou que o avião desviou repentinamente para a esquerda após pousar na pista antes de atingir o carro. Ele ainda destacou que essa “não era uma trajetória normal”.