SP: massa de ar polar derruba temperaturas e cria alerta para frio intenso

Temperatura mínima foi de 11,2 °C, a mais baixa para o mês de outubro em 11 anos
Rodrigo Mozelli20/10/2025 17h01
Termômetro marcando temperatura baixa
Prepare o casaco e o cobertor! (Imagem: Maksim Safaniuk/Shutterstock)
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

O Estado de São Paulo registrou, na manhã desta segunda-feira (20), a temperatura mínima de 11,2 °C, a mais baixa para o mês de outubro em 11 anos. De acordo com a Defesa Civil do Estado, o último registro inferior havia sido em 2014, quando os termômetros marcaram 10,7 °C.

Mulher jovem da geração millennial dormindo coberta com cobertor. Inverno frio. Sem aquecimento em casa. Ronco alto. Sonhos doces. Ciclos circadianos.
Massa de ar polar se combinou com ventos e frente fria para deixar tudo mais frio (_Troyan/Shutterstock)

O órgão estadual informou que o frio é consequência da passagem de uma frente fria acompanhada por ventos e por uma massa de ar polar que atua sobre o Sudeste. O fenômeno derrubou as temperaturas e motivou a emissão de alertas de frio intenso.

Leia mais:

Pessoa tão agasalhada em dia frio que só a ponta do nariz dela aparece
Temperaturas chegaram a marcar menos de 11 °C (Imagem: Agência Brasil)

Como se proteger das baixas temperaturas

  • Para reduzir os impactos das baixas temperaturas, a Defesa Civil promove ações de acolhimento à população em situação de vulnerabilidade social;
  • Entre as medidas emergenciais está a ativação do Abrigo Solidário, iniciativa do governo estadual que oferece acolhimento temporário a pessoas em situação de rua;
  • Além das ações de assistência, foram divulgadas orientações à população;
  • A Defesa Civil recomenda evitar a exposição prolongada às baixas temperaturas, especialmente durante a madrugada e o início da manhã; não utilizar brasas ou fogareiros em ambientes fechados, devido ao risco de intoxicação; e redobrar os cuidados com crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas.

Estrada ensolarada com neve na lateral direita da foto; acima, um termômetro de rua marcando −2 °C
Onda de frio derrubou temperaturas (Imagem: Pedro Moraes/iStock)

Por que temos mais vontade de comer doce quando está frio?

Quando o inverno chega, dá aquela vontade quase automática de se entupir de chocolate, fondue e outras coisinhas doces que confortam a alma e aquecem as mãos.

A cena se repete em cafés, cozinhas e reuniões com amigos, e a desculpa parece perfeita para comer doce quando frio sem culpa. O corpo pede, o cheiro é convidativo e a memória afetiva faz o resto. Antes de culpar a gula, vale entender por que essa atração por açúcar cresce justamente quando a temperatura cai.

Por que temos mais vontade de comer doce quando está frio?

Quando a temperatura cai, o organismo aciona programas de proteção para manter a temperatura interna estável.

Aquecer o corpo custa energia e a conta sobe na mesma medida em que o ambiente esfria: quanto mais rápido e intensamente o tempo esfria, mais energia o corpo usa para gerar calor, e de mais energia/combustível precisamos para manter a temperatura do corpo estável.

É por isso que muitos sentem vontade de comer doce quando o tempo esfria: o açúcar gera energia. Mais especificamente, açúcares simples entram na circulação com velocidade, chegam aos músculos e ao fígado e abastecem a fábrica de calor em poucos minutos.

O impulso por algo doce não é apenas um capricho do paladar. É a forma mais direta de atender a uma demanda energética imediata imposta pelo clima.

Leia a matéria completa aqui

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.