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O Mar Salish, localizado entre o Canadá e o Estados Unidos, abriga cerca de 75 orcas. Como elas correm o risco de desparecer, o local também está sendo palco de um experimento com o objetivo de proteger a população de baleias que vive na região.
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A ideia é transformar os cabos submarinos presentes ali em microfones subaquáticos capazes de identificar os assobios dos animais. Os sons são usados para comunicação de curta distância, inclusive para caça, e podem ajudar os cientistas a criar formas mais efetivas de proteção da espécie.

Orcas enfrentam ameaça tripla
- Apesar de as orcas não correrem o risco de extinção no geral, algumas populações locais, como as do Pacífico Noroeste, são consideradas ameaçadas.
- Isso se deve a, pelo menos, três fatores.
- A poluição sonora subaquática, causada especialmente pela grande quantidade de navios, prejudicam a capacidade de ecolocalização das baleias, deixando elas desorientadas.
- Outro problema é a poluição das águas, que afeta seriamente a saúde destes animais.
- Por fim, a escassez de alimentos impede a proliferação da população.
- A quantidade de salmão-chinook disponível, por exemplo, caiu mais de 60% devido à perda de habitat, pesca excessiva e efeitos das mudanças climáticas desde 1984.
- As informações são do portal Euronews.
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Sistema permite identificar a localização exata dos animais
Para reverter este cenário desafiador, cientistas apostam numa tecnologia chamada de Distributed Acoustic Sensing (DAS). Ela foi desenvolvida para monitorar dutos e detectar problemas de infraestrutura, mas está sendo adaptada para proteger a população de orcas.
Ao contrário dos hidrofones tradicionais que são capazes de ouvir em um único ponto, o DAS transforma todo o cabo submarino em um sensor. Isso permite identificar a localização exata de um animal e até mesmo determinar a direção em que ele está indo.

Podemos imaginar que temos milhares de hidrofones ao longo do cabo gravando dados continuamente. Podemos saber onde os animais estão e aprender sobre seus padrões de migração muito melhor do que os hidrofones.
Shima Abadi, professor de Oceanografia da Universidade de Washington
Experimentos já provaram que a tecnologia funciona com grandes baleias de barbatanas. No entanto, a comunicação das orcas é feita em frequências que ainda não foram testadas. Por conta disso, cientistas transformaram pouco mais de um quilômetro de cabos em sensores. Se os testes ocorrerem como o esperado, toda rede de cabos submarinos poderá ser utilizada também para o monitoramento oceânico.