Homem encontra tesouro romano de 2 mil anos e revela o segredo anos depois

No total, 450 moedas de prata da era romana e que datam de cerca de dois mil anos foram desenterradas na Alemanha
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 22/10/2025 12h56
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Imagem: Escritório Estadual de Preservação de Monumentos da Baixa Saxônia
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Centenas de moedas de prata e um anel de ouro datados de cerca de dois mil anos foram localizados perto da vila de Borsum, no noroeste da atual Alemanha. O tesouro faz parte do início do período imperial romano.

No entanto, o que chamou a atenção foi a história por trás da localização destes artefatos. Eles foram encontrados com ajuda de um detector de metais em 2017. O problema é que o homem não tinha autorização para isso e não relatou a descoberta na época.

Outros artefatos de prata também foram encontrados no local (Imagem: Escritório Estadual de Preservação de Monumentos da Baixa Saxônia)

Um dos maiores tesouros da era romana já encontrados na região

  • De acordo com comunicado emitido pelas autoridades da região, o responsável só teria relatado a descoberta recentemente.
  • Após receberem a informação, funcionários do Escritório Estadual de Preservação de Monumentos da Baixa Saxônia foram ao local.
  • O objetivo era buscar possíveis artefatos que tivessem permanecido enterrados.
  • O trabalho resultou na localização de mais moedas de prata, elevando o total para 450.
  • Isso significa que esse é um dos maiores tesouros da era romana já encontrados na Baixa Saxônia.

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Contato entre romanos e tribos germânicas

As análises feitas pelos pesquisadores confirmaram que as moedas datam do início do período imperial romano, há cerca de dois mil anos. Nesta época, os imperadores passaram a governar após o colapso da República Romana.

Foi também neste período que houve uma coexistência, quase nunca pacífica, entre os romanos e as tribos germânicas na região onde hoje fica a Baixa Saxônia. Agora, a equipe quer identificar a quem essas moedas pertenciam.

Moedas datam do período imperial romano (Imagem: Shutterstock AI/Shutterstock)

Desde que entregou o tesouro, o homem de 31 anos participou de um curso de detector de metais administrado pelo governo alemão. O Ministério Público de Hildesheim informou que não irá abrir uma investigação porque o caso já prescreveu.

Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.