Cometa Lemmon está visível a olho nu – confira imagens

O Cometa Lemmon está mais próximo a Terra desde a última semana, sendo capturado em imagens impressionantes feitas no Hemisfério Norte
Flavia Correia27/10/2025 09h00
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Foto impressionante do Cometa Lemmon dividindo o céu com a aurora boreal em em Skaulo, na Suécia. Crédito: Petr Horálek via Spaceweather.com
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Nesta segunda-feira (27), o cometa C/2025 A6 (Lemmon) está atingindo seu ponto máximo de brilho e se tornando visível a olho nu nos céus do Brasil. Um visitante raro, que não passava perto da Terra há mais de mil anos, se tornou a grande surpresa astronômica de 2025.

No Hemisfério Norte, ele encantou os observadores na última semana, proporcionando imagens fascinantes. Agora, quem olhar para o céu logo após o pôr do Sol no Hemisfério Sul também poderá acompanhar seu espetáculo.

Sobre o Cometa Lemmon:

  • Cometa Lemmon atinge pico de brilho e se torna visível nos céus brasileiros;
  • Ele está passando perto da Terra e segue rumo ao Sol;
  • Brilho crescente permite observação a olho nu, especialmente em locais escuros;
  • Descoberto em janeiro, o cometa intensificou impressionantemente o brilho após conjunção solar em agosto;
  • Ao fim de tarde, ele estará próximo de Marte, Mercúrio e Antares baixo no céu; 
  • Binóculos ajudam a visualização;
  • Olhar Digital selecionou imagens incríveis do cometa durante a passagem pelo Hemisfério Norte.

O cometa atingiu o perigeu (menor distância da Terra) na segunda-feira passada (21), sendo facilmente observável ao longo da semana no Hemisfério Norte, onde encantou observadores com seu brilho intenso no palco celeste. Agora, segue em direção ao Sol e deve alcançar seu ponto mais próximo da estrela, chamado periélio, em 8 de novembro. Saiba mais sobre o cometa e como observá-lo aqui.

Leia mais:

Veja belos registros do objeto nas redes sociais

Há alguns dias, desde que começou a chegar mais perto da Terra, o cometa Lemmon tem sido visto (e fotografado) nos céus do Hemisfério Norte. Confira alguns desses registros abaixo:

Vento solar poderoso quebra a cauda do cometa mais brilhante do ano

A cauda de um cometa é formada quando o calor do Sol faz o gelo e o pó de seu núcleo se evaporarem, criando uma trilha de gás e poeira. Esse material é constantemente empurrado pelo “vento solar” – um fluxo de partículas carregadas que o Sol libera em todas as direções – fazendo com que a cauda aponte sempre para o lado oposto à estrela.

Uma poderosa rajada solar atingiu o Lemmon em 2 de outubro, arrancando parte de sua cauda em um fenômeno conhecido como “evento de desconexão”. Saiba mais aqui.

Flavia Correia
Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.