Criptomoeda ligada a Trump lança programa de fidelidade com tokens WLFI

WLFI, ligada a Trump, lança airdrop de US$ 1,2 mi em tokens e transforma usuários da stablecoin USD1 em participantes do ecossistema cripto
Por Valdir Antonelli, editado por Layse Ventura 29/10/2025 19h59
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Imagem: Skorzewiak/Shutterstock
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A World Liberty Financial (WLFI), empresa de criptomoedas associada ao presidente Donald Trump, anunciou um airdrop para distribuir 8,4 milhões de tokens WLFI, avaliados em cerca de US$ 1,2 milhão (R$ 6,4 milhões), aos primeiros usuários da stablecoin USD1, que ajudaram a impulsionar a adoção da moeda digital nos últimos dois meses.

Segundo a companhia, a iniciativa marca a transição do Programa de Pontos USD1 para uma nova fase de fidelidade baseada em blockchain, em que os participantes passam a receber participações de governança e lucros.

A World Liberty Financial (WLFI) vai distribuir 8,4 bilhões de tokens aos usuários da stablecoin USD1, que ajudaram a impulsionar a moeda digital. Imagem: bella1105/Shutterstock

Tokens para os primeiros apoiadores

Em comunicado divulgado no X, a empresa explica que os participantes elegíveis receberão os tokens WLFI diretamente em seis grandes exchanges centralizadas.

“Os critérios e a elegibilidade para ganhar pontos e recompensas podem variar de acordo com as regras de cada exchange.”

Cada plataforma irá definir o cronograma e as condições específicas de alocação dos tokens, explica o site Cryptonews. O airdrop representa o início de um ecossistema em que a fidelidade do usuário será recompensada com ativos digitais negociáveis.

A iniciativa marca a transição do Programa de Pontos USD1 para uma nova fase de fidelidade baseada em blockchain, em que os participantes passam a receber participações de governança e lucros.Imagem: Chinnapong/Shutterstock

Pontos que viraram criptomoeda e geraram lucro

Lançado em agosto de 2025, o Programa de Pontos USD1 incentivou usuários a negociar pares da stablecoin USD1 ou mantê-la em exchanges parceiras. Em apenas dois meses, o volume total de transações ultrapassou US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões), segundo a WLFI.

“Desde o primeiro dia, o Programa de Pontos USD1 teve como objetivo redefinir a forma como os usuários são reconhecidos por impulsionar a adoção e o uso de uma das 10 principais stablecoins”, escreveu a empresa no X. “Agora, apenas dois meses depois, a visão está se tornando realidade.”

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A companhia compara o programa a milhas aéreas ou pontos de fidelidade, mas adaptado ao universo cripto. Assim, quanto mais o usuário interage com a stablecoin, maior será sua participação nos lucros e no ecossistema da World Liberty Financial.

A stablecoin USD1 da WLFI, já ocupa o sexto lugar mundial em capitalização. O token é negociado a US$ 0,14, o que reforça a estratégia da empresa em fidelizar, engajar e descentralizar o universo cripto. Imagem: Chinnapong/Shutterstock

O futuro do programa

O airdrop marca o início de uma nova fase para a WLFI, que pretende expandir seu programa de fidelidade com integrações DeFi, novas parcerias e recompensas em staking (bloqueio de ativos). A ideia é transformar o envolvimento dos usuários em participação direta no ecossistema da empresa.

Entre os próximos passos previstos pela WLFI estão:

  • Acúmulo de pontos via staking e participação em protocolos DeFi.
  • Expansão para novas plataformas e exchanges.
  • Integração com serviços financeiros descentralizados.
  • Ampliação do acesso a recompensas e governança.

A stablecoin USD1, emitida pela WLFI e custodiada pela BitGo, já ocupa o sexto lugar mundial, com US$ 2,99 bilhões (R$ 16,02 bilhões) em capitalização. O token WLFI, usado para governança e recompensas, é negociado a US$ 0,14 (R$ 0,75) – reforçando o avanço da empresa em unir fidelização, engajamento e descentralização no universo cripto, transformando apoiadores em parte do negócio.

Valdir Antonelli
Colaboração para o Olhar Digital

Valdir Antonelli é jornalista com especialização em marketing digital e consumo.

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.