O Google anunciou a compra da empresa de cibersegurança Wiz por US$ 32 bilhões em março deste ano, após meses de negociação. No entanto, a aquisição ainda estava sujeita a aprovações regulatórias por parte do governo dos Estados Unidos.
Segundo o CEO da Wiz, Assaf Rappaport, em um evento do Wall Street Journal realizado na terça-feira (04), o Departamento de Justiça dos EUA aprovou a negociação, a maior da história da Alphabet (controladora do Google).

EUA aprovou compra da Wiz pelo Google
A negociação não é de hoje. Em 2024, o Google fez uma proposta para comprar a Wiz por US$ 23 bilhões. A empresa recusou a oferta, com o CEO dizendo que acreditava que seu negócio poderia crescer muito mais do que isso.
Nos primeiros meses de 2025, o Google voltou a negociar com a startup de cibersegurança e, em março, anunciou a aquisição por US$ 32 bilhões.
Desde então, a compra estava em análise pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que precisava aprovar a transação. Durante o evento, Rappaport confirmou que o negócio entre Google e Wiz foi aprovado e que trata-se de um “marco importante”.
No entanto, de acordo com a Reuters, a aprovação ainda não significa a conclusão dessa história. Segundo o CEO, ainda há outras revisões antes do fechamento. A expectativa é que o acordo seja concluído de vez apenas em 2026.
O Departamento de Justiça e a Wiz não respondem aos pedidos de comentários da agência.

Google quer reforçar setor de cibersegurança
A Wiz é uma empresa de cibersegurança fundada em Israel por ex-militares. Ao comprá-la, o Google quer fortalecer sua posição no mercado de segurança cibernética, incluindo reforçar seus recursos de proteção contra as crescentes ameaças digitais e o avanço da inteligência artificial generativa.
A intenção da empresa é integrar a Wiz à unidade Google Cloud, de nuvem. O objetivo é ajudar empresas a mitigar riscos na área de segurança cibernética.
Confira mais detalhes sobre a atuação da Wiz neste link.

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- A Alphabet vai emitir pelo menos três bilhões de euros (cerca de R$ 18 bilhões) em títulos na Europa para financiar sua expansão em inteligência artificial e infraestrutura de nuvem;
- O movimento marca a segunda captação da empresa dona do Google no mercado europeu em 2025, em meio a uma corrida bilionária entre as big techs por investimentos em IA;
- A oferta será dividida em seis partes, com prazos que variam de três a 39 anos, voltadas a diferentes perfis de investidores;
- A operação deve reforçar o caixa da empresa num momento de gastos recordes e crescimento acelerado do Google Cloud.
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