IBM vai demitir milhares de funcionários até o final do ano

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Mais uma onda de demissões em uma empresa de tecnologia. Dessa vez, trata-se da IBM, que vai cortar milhares de funcionários até o final deste ano como parte de uma estratégica de reposicionamento com foco na inteligência artificial.

Apesar de ter confirmado os cortes, a companhia não informou quantos trabalhadores serão desligados e nem deu uma data específica para os desligamentos. Apenas destacou que as demissões afetarão uma pequena porcentagem de sua força de trabalho.

Empresa não divulgou quantos funcionários serão demitidos (Imagem: Andrey_Popov/Shutterstock)

Maior cobrança por eficiência no trabalho

De acordo com um porta-voz da empresa, a IBM revisa rotineiramente a sua equipe de trabalho. O objetivo desse processo é ter as pessoas certas com as habilidades necessárias para garantir o equilíbrio da companhia.

Com sede em Nova York, a marca está tentando se posicionar como líder na construção do primeiro computador quântico viável do mundo. Neste cenário, tem apostado no maior uso de ferramentas de IA e cobrado uma maior eficiência dos funcionários.

IBM está passando por processo de reposicionamento (Imagem: PJ McDonnell/Shutterstock)

Recentemente, o presidente-executivo Arvind Krishna admitiu que a empresa tem utilizado agentes de inteligência artificial para substituir o trabalho de algumas centenas de empregados de recursos humanos. Segundo ele, isso permitiu contratar mais programadores e vendedores. As informações são do The Wall Street Journal.

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Um dos efeitos da adoção da IA é o aumento das demissões no setor de tecnologia (Imagem: Gumbariya/Shutterstock)

Parte das demissões tem como justificativa a IA

De acordo com o rastreador independente de demissões Layoffs.fyi, foram mais de 112 mil funcionários demitidos pelas principais empresas do setor de tecnologia apenas neste ano.
Em 2024, os layoffs atingiram pouco mais de 150 mil funcionários.
Até agora, abril contabiliza o maior número de demissões em um único mês, com 24.500 pessoas desligadas.
Os argumentos para justificar as demissões variam, mas estão todos de alguma forma ligados à adoção de ferramentas de inteligência artificial e à automação de processos.