Neuralink, de Musk, está de olho nos robôs humanoides; entenda

Chefe de cirurgia da Neuralink afirmou que a chamada interface humano-robô pode se tornar realidade "em breve"
Alessandro Di Lorenzo05/11/2025 09h03
neuralink
(Imagem: Angga Budhiyanto / Shutterstock.com)
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Com a promessa de ajudar pessoas com algum tipo de paralisia e podem mudar por completo a vida delas, a Neuralink, de Elon Musk, já implantou alguns chips cerebrais em humanos. Mas a ideia é continuar avançando.

De acordo com o chefe de cirurgia da empresa, Danish Hussain, a chamada interface humano-robô pode se tornar realidade “em breve”. Isso pode significar que robôs humanoides contarão com esse sistema num futuro não tão distante.

Neuralink elon musk
Empresa já mira no futuro (Imagem: T. Schneider/Shutterstock)

Optimus pode virar próximo “paciente”

Segundo informações do portal Futurism, a declaração de Hussain aconteceu nas redes sociais. O chefe de cirurgia da Neuralink afirmou que muitas pessoas pensam que a empresa é uma “megacorporação do mal” quando na verdade já está ajudando alguns pacientes.

A postagem fazia referência a um vídeo que mostra um homem operando um braço robótico através do chip cerebral. Nos comentários, um usuário questionou se o robô Optimus, da Tesla, não poderia ser treinado da mesma forma.

Optimus é o robô humanoide desenvolvido pela Tesla (Imagem: divulgação/Tesla)

“Estamos começando simples, mas isso vai acontecer muito em breve!”, respondeu Hussain. O representante da Neuralink não forneceu maiores detalhes sobre os planos da empresa, mas deixou em aberto a possibilidade de uma interface humano-robô se tornar realidade.

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logo da neuralink e silhueta de elon musk
Neuralink, de Musk, domina o mercado de chips cerebrais (Imagem: kovop/Shutterstock)
  • A maior empresa do mercado de chips cerebrais hoje é a empresa de Musk.
  • Além de já ter implantando os dispositivos em humanos, a companhia já realizou diversos testes em animais, mas cerca de 1.500 deles acabaram morrendo.
  • Isso motivou críticas ao uso dos dispositivos.
  • Além disso, em um dos pacientes humanos os fios dos chips retraíram, reduzindo o número de eletrodos capazes de decodificar sinais cerebrais.
  • A Neuralink conseguiu restaurar alguma funcionalidade ajustando o algoritmo para aumentar a sensibilidade, mas o caso gerou ainda mais discussões sobre a segurança e eficácia das operações.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.