Siga o Olhar Digital no Google Discover
Uma iniciativa inédita une nações amazônicas em prol da agenda climática global. A Aliança pelo Transporte Sustentável, Resiliente e Integrado na Amazônia foi lançada durante a COP30 para fortalecer a integração regional, descarbonizar os sistemas de transporte e alinhar a infraestrutura da região.
Ofertas
Por: R$ 26,90
Por: R$ 49,80
Por: R$ 194,99
Por: R$ 28,31
Por: R$ 35,90
Por: R$ 499,90
Por: R$ 144,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 592,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 3.099,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 588,90
Por: R$ 139,99
Por: R$ 473,00
O grupo inclui o Brasil (representado pelos Ministério de Portos e Aeroportos e dos Transportes), Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. Também participam da ação o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Banco Mundial.
O lançamento responde a desafios históricos enfrentados pela Amazônia, como baixa conectividade, infraestrutura precária, vulnerabilidade a eventos climáticos extremos e altos custos logísticos. Ao propor um novo modelo de transporte, a iniciativa busca transformar o setor em vetor de desenvolvimento regional, promovendo adaptação climática e melhoria da qualidade de vida das populações locais.

Eixos estratégicos
A atuação da Aliança será guiada por quatro eixos estratégicos que integram eficiência logística, inovação tecnológica e preservação ambiental:
- O primeiro busca ampliar a conectividade e o acesso a serviços básicos em comunidades isoladas, promovendo inclusão e mobilidade para populações que dependem do transporte fluvial como principal meio de deslocamento;
- O segundo eixo trata da logística multimodal, com foco em fortalecer corredores e cadeias logísticas sustentáveis, priorizando o transporte hidroviário e iniciativas que estimulem a bioeconomia na região;
- Também está prevista a implementação de infraestrutura verde, baseada em normas e soluções inspiradas na natureza, voltadas à redução de impactos socioambientais e à adaptação às mudanças climáticas;
- Por fim, o quarto eixo prioriza o aprimoramento do transporte fluvial, com ações voltadas à modernização dos serviços de passageiros e cargas em áreas urbanas e ribeirinhas, garantindo mais segurança, eficiência e inclusão social.

Leia mais:
- Ocupação da Amazônia por povos antigos revela lições de sustentabilidade
- Amazônia enfrenta incêndios e conflitos agrários mesmo com queda no desmatamento
- Google fecha ‘acordo verde’ com startup brasileira para reflorestar a Amazônia
Próximos passos
Os países signatários e instituições parceiras se comprometeram a elaborar o Plano de Ação Regional 2026–2030, que definirá metas e investimentos para a transformação do transporte sustentável e multimodal na Amazônia. O documento será articulado a programas internacionais em andamento, como o Amazônia Sempre e o Conexión Sur, do BID, e o Amazônia Viva, do Banco Mundial.

Está prevista ainda a criação de um Comitê Regional para a Transformação da Infraestrutura de Transporte Amazônica, responsável por coordenar e acompanhar a execução do plano, garantindo o alinhamento das ações aos compromissos climáticos globais e à agenda de descarbonização do setor.