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Estaria a Apple em busca de um novo CEO? Uma reportagem publicada recentemente no Financial Times levantou a possibilidade de Tim Cook, há quase 15 anos no comando da empresa, estar se preparando para deixar o cargo. Mas, segundo um jornalista especializado em Apple, a história pode ser diferente.
De acordo com o Financial Times, os esforços para definir quem substituirá Tim Cook teriam “se intensificado” nos últimos meses, com a possibilidade de a transição acontecer já no próximo ano — possivelmente ainda no primeiro semestre.
Tim Cook deve decidir momento de aposentadoria
No entanto, em sua newsletter Power On, o jornalista Mark Gurman, da Bloomberg — um dos nomes mais influentes quando o assunto é Apple — afirmou que a história publicada pelo Financial Times é “provavelmente falsa”.
Para ele, a troca no comando “não está próxima” e não há sinais internos que indiquem uma saída iminente do CEO. Gurman diz que ficaria surpreso de Cook deixasse o comando no primeiro semestre do ano que vem, como sugerido pelo FT.

Tim Cook está à frente da Apple desde 2011, período no qual a empresa saltou de um valor de mercado de cerca de US$ 350 bilhões para ultrapassar a marca dos US$ 4 trilhões.
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Por esse histórico, Gurman destaca que Cook “ganhou o direito” de decidir seu próprio futuro dentro da companhia, sem pressão para uma aposentadoria forçada — a não ser que algo mude de maneira drástica.
Gurman diz que inclusive há um nome forte internamente para suceder o atual CEO. Caso Cook decida deixar o cargo em um futuro próximo, o nome mais citado como possível sucessor é John Ternus, atual vice-presidente sênior de hardware. Ternus já aparece há anos como o herdeiro natural da posição.
Gestão Cook na Apple: sucesso de um lado, tropeços de outro
A gestão de Tim Cook foi, ao mesmo tempo, muito bem sucedida em manter a Apple bem posicionada em mercados que ela já dominava — como smartphones. Mas, por outro lado, algumas investidas da empresa nos últimos anos não foram tão bem sucedidas.
O Apple Vision Pro ainda não conseguiu convencer muita gente de que representa algum tipo de futuro para a computação.
Ao mesmo tempo, a Apple parece ter ficado para trás quando o assunto é inteligência artificial — os recursos prometidos para o iPhone ainda não chegam nem perto de fazer o que concorrentes conseguem.