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A Apple iniciou uma rara rodada de demissões em massa, eliminando dezenas de cargos na divisão de vendas como parte de um esforço para reorganizar a oferta de produtos a empresas, escolas e governos.
Funcionários afetados foram informados nas últimas semanas, segundo fontes familiarizadas com a decisão relataram para a Bloomberg.

Os cortes atingiram diversas frentes, incluindo gerentes de contas responsáveis por grandes clientes institucionais e equipes que operavam centros de apresentação usados em reuniões corporativas e demonstrações de produtos.
Apple confirma cortes
- A empresa confirmou a reestruturação sem fornecer detalhes.
- Em comunicado, afirmou que as mudanças “afetam um pequeno número de cargos” e que funcionários desligados poderão disputar novas vagas internas.
- Apesar de incomum, a medida ocorre em um momento de forte desempenho financeiro: a Apple projeta quase US$ 140 bilhões em receita no trimestre de dezembro, o maior valor de sua história.
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Mudança de estratégia e pressão para reduzir custos
Internamente, a reestruturação é apresentada como uma forma de simplificar funções e eliminar sobreposições, mas parte dos funcionários vê o movimento como uma tentativa de transferir mais vendas para revendedores terceirizados – uma estratégia que reduz custos operacionais.
Entre as áreas mais atingidas está a equipe que atendia órgãos governamentais dos EUA, já impactada por restrições orçamentárias recentes.
Os cortes também seguiram ajustes menores realizados na Austrália e Nova Zelândia. Funcionários afetados têm até 20 de janeiro para conseguir recolocação interna.
Embora a Apple historicamente evite demissões amplas, 2024 já registrou cortes significativos ligados ao fim de projetos como o carro autônomo e iniciativas internas de telas.
No setor de tecnologia como um todo, porém, as reduções seguem ainda mais profundas, com Amazon e Meta promovendo milhares de desligamentos.
