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Milhões de pessoas convivem diariamente com dores lombares, uma das principais causas de incapacidade no mundo.
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Agora, um estudo piloto da Universidade do Sul da Austrália (UniSA) publicado na revista Musculoskeletal Science and Practice aponta que revisitar movimentos básicos da infância — como rolar, engatinhar e agachar — pode ajudar a reduzir o desconforto e restaurar a confiança no próprio corpo.

Movimentos no chão como ponto de partida
- O programa de 12 semanas, chamado Motum, foi desenvolvido por fisioterapeutas em Adelaide e combina exercícios funcionais progressivos com orientações simples sobre dor e movimento.
- As primeiras quatro semanas concentram-se em atividades realizadas no chão, que oferecem base segura para recuperar o controle motor.
- Com o avanço das sessões, os participantes migram para movimentos mais complexos, sempre com acompanhamento individualizado.
Segundo a pesquisadora principal, Alice Farmer, muitas pessoas com dor lombar persistente passam a evitar movimentos por medo de piorar o quadro, o que acaba agravando o problema. “Retomar padrões básicos ajuda a reduzir o receio e a reconstruir a autonomia”, afirma.
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Participantes relataram melhora no equilíbrio, menos dor e mais confiança nas atividades diárias. Entre os depoimentos, destacam-se elogios às correções em tempo real e à sensação de segurança durante o processo.
Potencial para integrar tratamentos da dor crônica
A coautora do estudo, Dra. Jacinta Brinsley, afirma que programas centrados no controle motor — e não apenas em força ou resistência — podem ser especialmente promissores para quem enfrenta dor crônica.
Embora os resultados ainda dependam de pesquisas maiores, o piloto indica que o Motum pode se tornar uma ferramenta relevante no tratamento da dor lombar, condição que afeta mais de 600 milhões de pessoas no mundo e gera custos bilionários aos sistemas de saúde.
