ChatGPT agora entende de mercado financeiro

ChatGPT terá integração com dados da LSEG
Vitoria Lopes Gomez03/12/2025 15h41
Mão de robô segurando moedas
(Imagem: chayanuphol/Shutterstock)
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A London Stock Exchange Group (LSEG), uma das principais provedoras de dados para mercados financeiros, anunciou nesta quarta-feira (3) que vai integrar suas análises financeiras ao ChatGPT. A empresa também vai disponibilizar acesso da IA para seus funcionários.

A iniciativa visa incorporar IA aos mercados financeiros.

Pessoa usando ChatGPT num celular Android
ChatGPT terá acesso a dados financeiros (Imagem: Yarrrrrbright/Shutterstock)

ChatGPT no mercado financeiro

A LSEG anunciou que vai integrar seus dados e análises financeiras ao ChatGPT. Na prática, usuários terão acesso a dados de mercado e conteúdo de notícias de produtos como Workspace e Financial Analytics.

De acordo com a empresa, o conteúdo será acessível através de um Protocolo de Contexto de Modelo (MCPP), um padrão aberto que permite que um modelo de IA compartilhe dados com outros sistemas – e vice-e-versa.

A implementação começa a partir do dia 8 de dezembro, de forma gradual.

Iniciativa faz parte da tentativa da LSEG de disseminar seus conteúdos em plataformas de IA (Imagem: Blue Planet Studio – Shutterstock)

IA no mercado financeiro

  • Segundo a agência Reuters, a integração faz parte da estratégia da LSEG de distribuir seus dados amplamente através de plataformas de IA;
  • Isso acontece num contexto em que empresas de serviços financeiros estão usando a tecnologia para analisar grandes conjuntos de dados e fornecer insights financeiros mais rapidamente para os analistas e traders.
ChatGPT é usado para desabafos, conselhos e até denúncias, mostra estudo
Implementação será gradual (Imagem: Teacher Photo / Shutterstock)

Leia mais:

Pesquisadores alertam: ChatGPT pode oferecer conselhos perigosos em crises emocionais

Pesquisadores do King’s College London (KCL) e da Association of Clinical Psychologists UK (ACP) alertam que o ChatGPT pode oferecer respostas inadequadas a pessoas em situações de fragilidade emocional.

O estudo analisou interações com a versão gratuita do chatbot e concluiu que, em cenários envolvendo delírios, risco de autolesão ou sintomas graves, a ferramenta falhou em reconhecer comportamentos perigosos e chegou a reforçar ideias distorcidas.

Veja os detalhes neste link.

Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

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