Elon Musk aponta três pilares que, segundo ele, devem guiar o futuro da IA

Empresário lista princípios que, segundo ele, podem impedir que modelos avancem rumo ao comportamento destrutivo
Leandro Costa Criscuolo03/12/2025 06h30
elon musk
(Imagem: Frederic Legrand - COMEO/Shutterstock)
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Elon Musk voltou a defender cautela no avanço da inteligência artificial e descreveu três princípios que, em sua visão, são essenciais para garantir que a tecnologia siga um caminho positivo.

O empresário participou de um podcast com o bilionário indiano Nikhil Kamath, no qual reforçou que não há garantias de que a IA conduzirá a humanidade a um futuro seguro. “Tecnologias poderosas podem ser destrutivas”, afirmou.

IA seguranca
CEO da Tesla diz que tecnologia precisa buscar a verdade e preservar a continuidade humana – Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock

Críticas e histórico no setor de IA

  • Musk, que ajudou a fundar a OpenAI antes de deixar o conselho em 2018, tem criticado a empresa desde o lançamento do ChatGPT, alegando que ela se afastou de uma missão inicial voltada ao desenvolvimento seguro. Ele lançou sua própria companhia, a xAI, em 2023, criadora do chatbot Grok.
  • Segundo o executivo, o ritmo acelerado de avanços torna a IA potencialmente mais arriscada para a sociedade do que setores altamente regulados, como transporte aéreo e indústria farmacêutica.
  • No podcast, Musk destacou que modelos devem priorizar a busca pela verdade para evitar conclusões distorcidas.
  • Ele alertou que sistemas treinados com informações imprecisas podem apresentar “alucinações” — respostas incorretas —, problema que tem afetado empresas como a Apple.

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Elon Musk ao lado de uma montagem com os logos de xAI e Grok
Elon Musk intensifica alertas sobre IA e revela seus “três pilares” (Imagem: bella1105/Shutterstock)

Verdade, beleza e curiosidade

Os três princípios mencionados por Musk foram “verdade, beleza e curiosidade”. Para ele, aderir estritamente à verdade é fundamental para o raciocínio da IA, enquanto a apreciação da beleza ajudaria os sistemas a compreender padrões mais amplos.

A curiosidade, afirma, deve motivar máquinas a explorar a natureza da realidade e preservar a continuidade humana, não ameaçá-la.

O alerta ecoa preocupações de especialistas como Geoffrey Hinton, que estima uma chance de 10% a 20% de a IA representar perigo existencial se não for controlada.

Big Data e IA
Musk alerta para riscos existenciais e defende que modelos priorizem verdade, beleza e curiosidade (Imagem: frank60/Shutterstock)
Leandro Costa Criscuolo
Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.