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Se você convive com animais de estimação, como cães e gatos, já pode ter percebido que eles gostam de carinho e até mesmo de tapinhas em regiões peculiares, como o traseiro. O fato é tão curioso e cômico que a internet está rodeada de vídeos, especialmente de gatos, exibindo comportamentos engraçados ao receber tapinhas na bunda.
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Para quem vê de fora, pode parecer estranho, mas essa reação aos tapinhas no bumbum tem explicações biológicas e sociais fascinantes.
Cachorro e gato: por que estes pets adoram receber tapinhas no traseiro?
Antes de entrarmos na ciência da coisa, vale um aviso fundamental: os tapas devem ser leves! Estamos falando de um carinho, similar a uma massagem ou coçadinha, e nunca de agressão ou força desmedida.
Além disso, embora muitos bichos adorem essa interação (especialmente vindo de seus tutores, e não de estranhos), isso não é uma regra universal. Cada animal tem seus limites e é preciso respeitar quando eles não querem ser tocados nesta região.

O caso dos gatos: o “elevador” sensível
Para os felinos, a região na base da cauda (onde as costas terminam e o rabo começa) é uma zona repleta de terminações nervosas. Quando você estimula essa área, pode causar uma sensação intensa de prazer que leva ao reflexo de levantar a pélvis, o famoso “bumbum de elevador”.
Segundo especialistas, essa área concentra nervos que enviam sinais de bem-estar ao cérebro do animal. Veterinários explicam que a região possui muitas terminações nervosas que, ao serem estimuladas, podem liberar neurotransmissores como a endorfina e a dopamina.
No entanto, é preciso cautela: como a área é hipersensível, o carinho pode transitar rapidamente do prazer para a superestimulação. Se o gato começar a agitar a cauda, morder ou tentar arranhar, é sinal de que o sistema nervoso dele recebeu estímulos demais e precisa de uma pausa.
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O caso dos cães: a coceira inalcançável e a confiança
Já para os cachorros, a lógica é um pouco diferente e envolve tanto a anatomia quanto a linguagem social. Biologicamente, a base da cauda é um “ponto-cego” anatômico, já que é uma área muito difícil para o cão alcançar com a própria boca ou patas para se coçar.
Quando você dá aqueles tapinhas ou coça essa região, você está ajudando seu amigo a aliviar uma coceira que ele não consegue resolver sozinho. Fontes especializadas em comportamento canino apontam que, além do alívio físico, oferecer as costas é um imenso sinal de confiança e comunicação social. Ao virar de costas para você, o cão está guardando seus dentes (sua defesa) e expondo uma área vulnerável, demonstrando que se sente seguro na sua presença.
Portanto, seja um ronronar ou uma “dança” das patas traseiras do cão, esses tapinhas, quando feitos com carinho e consentimento, são uma excelente forma de fortalecer o vínculo com seu melhor amigo animal.