Pix bate novo recorde de transações diárias

Segundo o Banco Central, foram 313,3 milhões de transações, movimentando um total de R$ 179,9 bilhões na última sexta-feira
Alessandro Di Lorenzo06/12/2025 16h42
Ao fundo, bandeira do Brasil; à frente, smartphone exibindo, em sua tela, o logo do Pix
Bancos já ofertam o produto há alguns meses (Imagem: Brenda Rocha - Blossom/Shutterstock)
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O Banco Central confirmou neste sábado (6) mais um recorde estabelecido pelo Pix. Na última sexta-feira (5), foram registradas 313,3 milhões de transações financeiras via sistema de pagamentos instantâneos, movimentando um total de R$ 179,9 bilhões.

A marca supera o recorde anterior, do dia 28 de novembro deste ano. Na data, que coincidiu com a Black Friday, haviam sido contabilizadas 297,4 milhões de transações financeiras que movimentaram R$ 166,2 bilhões.

Logo do Pix em um smartphone
Nova marca confirma grande adesão dos brasileiros ao Pix (Imagem: Diego Thomazini/Shutterstock)

Fim de ano apresenta aumento no número de transações

  • Segundo o Banco Central, o novo recorde “é mais uma demonstração da importância do Pix como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”.
  • A entidade não informou, no entanto, os motivos que podem ter levado ao estabelecimento da marca.
  • Em 28 de novembro, quando foi estabelecido o recorde anterior, as compras da Black Friday foram apontadas como justificativa.
  • Além disso, a data também coincidiu com o término do prazo para o pagamento da primeira parcela do 13º salário.

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Recorde anterior foi impulsionado por pagamento da primeira parcela do 13º salário (Imagem: Alexandre Zorek/Shutterstock)

BC desistiu de regular “Pix Parcelado”

O novo recorde de transações aconteceu um dia após a diretoria do Banco Central decidir abandonar a criação de regras específicas para o “Pix Parcelado”. O BC informou que irá acompanhar o desenvolvimento das soluções oferecidas pelos bancos, mas sem impor requisitos específicos.

A modalidade, que funciona como uma linha de crédito com juros oferecida pelas instituições bancárias, já existe no mercado. A ideia era regulamentar o serviço como forma de ampliar a transparência ao usuário.

banco central do brasil
Após sucessivos adiamentos, BC desistiu de regular Pix Parcelado (Imagem: Jo Galvao/Shutterstock)

O Instituto de Defesa de Consumidores classificou a decisão como “inaceitável” e alertou que a ausência de regras favorece abusos e amplia o risco de superendividamento. Com o aumento da adesão ao sistema de pagamentos instantâneos, essa preocupação fica ainda maior.

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.