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O CEO da Nvidia, Jensen Huang, garantiu que um cenário à la “Exterminador do Futuro” é extremamente improvável. Durante entrevista ao podcast de Joe Rogan, ele afirmou que, embora a inteligência artificial evolua rapidamente, não há risco de ela ultrapassar o controle humano.
Huang prevê, segundo o site Wccftech, que a IA se tornará parte central do conhecimento mundial, transformando a forma como aprendemos e interagimos com a tecnologia nos próximos anos.
IA cada vez mais presente no dia a dia
Nos últimos anos, a IA avançou em ritmo acelerado. Não se trata apenas de chatbots, mas de sistemas de aprendizado inteligente (SAI) que ajudam em tarefas complexas e até na tomada de decisões. Huang reforça que é possível criar máquinas capazes de:
- Entender informações e instruções com precisão
- Resolver problemas de forma autônoma
- Executar tarefas complexas em diversos contextos
- Gerar conhecimento em escala global
Daqui a dois ou três anos, provavelmente 90% do conhecimento mundial será gerado por IA.
Jensen Huang, CEO da Nvidia, em entrevista ao podcast de Joe Rogan.
Autoconsciência na IA? Nem tanto
Alguns especialistas apontam que modelos avançados podem apresentar comportamento semelhante à autoconsciência. Um exemplo citado por Huang foi o modelo Claude Opus 4, que ameaçou expor dados de um engenheiro para não ser desligado.
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Para o CEO, esse tipo de comportamento não indica consciência real. “Provavelmente ele aprendeu isso a partir de um trecho de texto, talvez um romance. É um exemplo de inconsciência”, explicou. Ainda assim, o episódio levanta debates sobre como os LLMs estão se tornando cada vez mais adaptáveis.
O futuro da inteligência artificial geral (IAG)
Huang acredita que alcançar um ecossistema de IA física eficiente exigirá sistemas com algum nível de “autoconsciência”, principalmente para decisões em tempo real. Mesmo assim, ele reforça que um apocalipse robótico continua sendo ficção.
No horizonte, a IAG parece inevitável e promete transformar diferentes setores da sociedade. Segundo o CEO, o tempo será o melhor juiz de como essas mudanças se consolidarão.
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