Bora ver como é um data center por dentro

Data center Equinix em SP garantem internet 24h com redundância, refrigeração pesada, segurança rígida e rotas rápidas que reduzem a latência
Por Joaquim Luppi, editado por Layse Ventura 11/12/2025 07h15
Bora ver como é um data center por dentro
Os grandes data centers viraram hubs de interconexão, onde operadoras, empresas de streaming, bancos, e-commerces e serviços de IA
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A tal nuvem digital que aparece em todo app e serviço online não é nada mística: por trás dela existe um galpão gigante, barulhento e supercontrolado, como os data centers da Equinix em São Paulo, onde rodam fotos, vídeos, jogos, bancos e inteligência artificial que fazem parte da rotina conectada de todo mundo. Em um tour ao estilo “BORAVÊ”, o Manual do Mundo mostra que essa tal nuvem é, na prática, um mega galpão cheio de máquinas, cabos, refrigeração pesada e um esquema de segurança digno de filme.

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O que realmente acontece dentro da nuvem digital

Quando alguém envia uma foto, abre um filme ou inicia um game online, esses dados vão parar em servidores físicos dentro de um data center Equinix, e não em um espaço imaginário no céu. São salas e mais salas de máquinas ligadas o tempo todo, recebendo, processando e devolvendo informações em questão de milissegundos.

Esse tipo de ambiente funciona como um cérebro coletivo da internet: fica escondido, mas coordena praticamente tudo o que acontece na tela do celular, do computador, da TV ou do console. Se um data center importante para, muita coisa na rede sente o impacto.

Bora ver como é um data center por dentro
Os grandes data centers viraram hubs de interconexão, onde operadoras, empresas de streaming, bancos, e-commerces e serviços de IA

Como a nuvem digital deixa o dia a dia mais rápido e estável

Os grandes data centers viraram hubs de interconexão, onde operadoras, empresas de streaming, bancos, e-commerces e serviços de IA se conectam direto uns aos outros. Isso encurta o caminho que os dados percorrem, diminuindo a latência e evitando aquelas telas travadas com bolinhas carregando sem parar.

Na prática, isso significa jogo online respondendo mais rápido, vídeo em alta definição sem cair de qualidade e apps de banco funcionando com bem menos erro. Tudo isso roda sobre uma infraestrutura pensada para não parar, mesmo em momentos de pico ou instabilidade da rede pública.

Como funcionam os servidores por trás da nuvem digital

Os servidores de um data center Equinix lembram uma pilha de notebooks turbinados, encaixados em racks metálicos que parecem armários gigantes. Cada “gaveta” abriga processadores, memórias, discos e sistemas de resfriamento projetados para trabalhar 24 horas por dia sem descanso.

Ao redor dessas máquinas existe uma camada pesada de segurança física e digital, com controle de acesso, registros de entrada, monitoramento por câmeras e corredores separados por nível de criticidade. A ideia é simples: proteger tanto os equipamentos quanto os dados que passam por ali.

Abaixo um vídeo do canal Manual do Mundo no YouTube, mostrando como é um data center por dentro, explicando sua estrutura, segurança e funcionamento dos servidores.

Quais são os bastidores de energia e refrigeração dessa nuvem

Para que a nuvem digital não vire um forno, os data centers apostam em sistemas de refrigeração inteligentes, como circulação de água gelada e uso de ar externo filtrado quando o clima ajuda. Tudo é ajustado para manter a temperatura ideal, sem desperdício e com foco em eficiência.

  • Refrigeração inteligente com água gelada circulando por estruturas dedicadas
  • Energia redundante com linhas duplas, baterias e geradores de longa autonomia
  • Monitoramento constante de temperatura, umidade e consumo em tempo real
  • Rotas de fibra ótica duplicadas para manter a conexão mesmo em falhas
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Os grandes data centers viraram hubs de interconexão, onde operadoras, empresas de streaming, bancos, e-commerces e serviços de IA

Qual é o futuro da nuvem digital no dia a dia

Com a explosão de inteligência artificial, geração de imagens, análise em tempo real e assistentes digitais, os data centers estão sendo adaptados para suportar muito mais processamento por metro quadrado. Isso pede mais energia, mais refrigeração e ainda mais cuidado com a interconexão entre empresas e provedores.

Novos projetos já nascem preparados para cargas de IA, uso de energia renovável e reaproveitamento de calor em iniciativas urbanas. A tendência é que a nuvem digital fique ainda mais próxima da rotina, mesmo que continue invisível para quem só enxerga o toque na tela.

Entender que a nuvem digital é, na verdade, um conjunto de data centers físicos ajuda a enxergar a internet como algo bem concreto, que depende de infraestrutura séria para que a vida conectada pareça simples, fluida e cada vez mais integrada ao cotidiano.

Joaquim Luppi
Colaboração para o Olhar Digital

Joaquim Luppi é colaborador do Olhar Digital

Layse Ventura
Editor(a) SEO

Layse Ventura é jornalista (Uerj), mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Ufsc) e pós-graduada em BI (Conquer). Acumula quase 20 anos de experiência como repórter, copywriter e SEO.