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A Disney acusou o Google de violação de direitos autorais em “escala massiva”, afirmando que a gigante da tecnologia está usando obras protegidas da companhia para treinar suas ferramentas de inteligência artificial e permitir a geração de imagens e vídeos que reproduzem conteúdos licenciados.
A denúncia foi revelada pela Variety, que teve acesso à notificação extrajudicial enviada pelos advogados da Disney na quarta-feira.
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Acusações de uso indevido de obras protegidas
- Na carta, a Disney afirma que o Google teria “copiado um grande acervo” de obras da empresa sem autorização, utilizando o material para desenvolver modelos de IA generativa e para disponibilizar conteúdo derivado aos usuários.
- Entre os exemplos citados estão imagens relacionadas a “Deadpool“, “Moana“, “Star Wars” e outras franquias de alto valor comercial.
- A companhia exige que o Google implemente medidas de segurança que impeçam novas infrações e garanta que seus modelos não continuem treinando ou produzindo materiais que violem direitos autorais.
- A Disney já adotou ações similares contra outras empresas do setor: enviou uma notificação à Character.AI em setembro e atualmente processa a Hailuo e a Midjourney por motivos semelhantes.
Indústria pressionada pela IA generativa
O embate ocorre em meio ao avanço acelerado da IA generativa, que tem ampliado os desafios legais envolvendo propriedade intelectual. Enquanto disputas se multiplicam, grandes empresas buscam alternativas comerciais para se adaptar ao novo cenário.
No mesmo dia em que pressionou o Google, a Disney anunciou um acordo com a OpenAI para licenciar oficialmente seus personagens para uso no Sora, o gerador de vídeos da empresa.
O pacto inclui um investimento de US$ 1 bilhão da Disney na OpenAI e prevê a possibilidade de ampliar a participação futuramente.
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