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Não faz muito tempo, a Peugeot 103 era um símbolo onipresente nas ruas da França.
Leve, simples e acessível, a pequena motocicleta — acionada a pedal e com motor dois-tempos de 50 cc — dispensava habilitação e tinha velocidade limitada a cerca de 45 km/h. Era exatamente essa combinação de praticidade e liberdade que a transformou em um fenômeno cultural.
Cinco décadas depois, a Peugeot decidiu ressuscitar o ícone, agora em versão elétrica. Diferentemente de muitos relançamentos nostálgicos, a nova 103 preserva boa parte do visual clássico que a consagrou, enquanto incorpora soluções modernas voltadas à mobilidade urbana contemporânea.

Bateria intercambiável e engenharia moderna
- A nova Peugeot 103 contará com baterias removíveis em duas configurações: uma de 1,6 kWh, com autonomia estimada de 45 km, e outra de 2,2 kWh, capaz de rodar cerca de 65 km.
- A marca não divulgou dados completos de potência, mas compara a versão menor a uma scooter de 50 cc e a maior a um modelo equivalente a 125 cc.
- O conjunto técnico inclui motor central com transmissão por correia de Kevlar, chassi monocoque de alumínio, suspensão Kayaba e painel TFT de 5 polegadas.
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Foco urbano e apelo prático
Com peso de apenas 103 kg, a motocicleta deve atingir até 48 km/h na versão básica e cerca de 72 km/h na configuração mais potente. Produzida na França, ela contará com pacotes opcionais de proteção e conforto, incluindo baú traseiro e suporte para smartphone.
Voltada inicialmente ao mercado europeu, a nova 103 parece feita sob medida para deslocamentos urbanos, iniciantes e até frotas de entrega. Em um momento de crescente busca por soluções compactas e elétricas, sua ausência em mercados como o americano soa como uma oportunidade perdida.
