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Se você acha que cidades antigas são só ruínas e histórias de livros, prepare-se: Jericó, na Cisjordânia, é considerada a cidade mais antiga do mundo ainda habitada, com registros de mais de 11 mil anos! E mesmo com tanta história, ela continua sendo um lugar vivo, cheio de curiosidades, cultura e lições sobre como o espaço urbano se transforma ao longo do tempo. A UNESCO estudou sítios arqueológicos próximos a cidade e as descobertas são inspiradoras.
O que a UNESCO revela sobre a antiguidade de Jericó?
De acordo com a UNESCO, o sítio arqueológico de Tell es‑Sultan, que corresponde à antiga Jericó, mostra que a cidade foi ocupada de forma contínua há mais de 11 mil anos. As escavações indicam não apenas moradias antigas, mas também sistemas de organização social, planejamento urbano e agricultura primitiva, elementos que fizeram de Jericó um dos primeiros assentamentos humanos estruturados do mundo.
Esses achados reforçam que a cidade não é apenas um ponto histórico no mapa: ela é um testemunho vivo de como a humanidade começou a construir comunidades complexas, equilibrando recursos naturais, arquitetura e vida social muito antes de outras cidades famosas surgirem.
Por que a cidade ainda é tão fascinante mesmo depois de milhares de anos?
Jericó não é só um ponto no mapa; é um testemunho de como os humanos começaram a se organizar, cultivar a terra e construir comunidades. Andar por suas ruas é como caminhar entre camadas de história, percebendo como arquitetura, agricultura e vida social se entrelaçam desde os primórdios.
Essa longevidade urbana mostra que o planejamento, mesmo que antigo, tinha algo de especial: funcionava para as pessoas, o ambiente e a economia local, mesmo em tempos tão diferentes.
Confira mais informações no vídeo do canal Louco por Viagens no YouTube:
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Como a vida cotidiana em Jericó reflete sua história milenar?
Hoje, Jericó mistura tradição e modernidade: mercados cheios de cores, casas de pedra antigas lado a lado com prédios contemporâneos, cafés e ruas que ainda preservam o charme do passado. A cidade oferece um ritmo mais tranquilo, mostrando que qualidade de vida não é só sobre tecnologia, mas também sobre conexão com a comunidade e o ambiente.
Quem mora ou visita percebe o equilíbrio entre o cotidiano urbano e o respeito pelo patrimônio histórico, algo que poucas cidades conseguem manter tão bem.

Custos, acessibilidade e como explorar a cidade mais antiga do mundo?
Visitar Jericó é relativamente acessível, considerando a história que a cidade oferece. Confira um panorama básico:
Sítios Arqueológicos
Entrada:
US$ 5 a 10 por pessoa, dependendo do local e conservação.
Guia Turístico Local
Valor:
US$ 20 a 40 por grupo, ideal para contextualização histórica.
Alimentação Típica
Custo médio:
US$ 5 a 15 por refeição, com pratos regionais.
Transporte Local
Tarifa:
US$ 1 a 3 por trajeto em transporte público ou alternativo.
O investimento vale a pena para quem quer mergulhar em cultura, história e uma experiência urbana única, sem perder o charme de pequenas cidades.
Por que Jericó inspira o futuro das cidades?
Jericó é prova viva de que planejamento urbano, conexão com a natureza e preservação cultural podem coexistir. Com lições de sustentabilidade e convivência comunitária, a cidade mostra caminhos para cidades inteligentes do futuro, onde tecnologia e tradição se encontram.
Conhecer Jericó é entender que cidades são muito mais do que prédios e ruas: são histórias, memórias e possibilidades de viver melhor, equilibrando passado e presente.
No fim, explorar Jericó nos lembra que aprender com a história urbana torna o cotidiano mais rico, curioso e inspirador. Cada rua antiga pode ensinar algo sobre como queremos viver e construir nossas cidades hoje.