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Vídeos de carros elétricos pegando fogo viralizam, mas dados globais mostram que eles são menos propensos a incêndios do que carros a combustão. Pesquisas de agências internacionais confirmam: veículos elétricos pegam fogo com muito menos frequência, apesar da percepção exagerada de risco.
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O sensacionalismo influencia consumidores e debates, mas os números contam outra história, como mostra reportagem do site Interesting Enginnering.

O que os números realmente mostram
Nos Estados Unidos, veículos a gasolina ou diesel causam centenas de milhares de incêndios anuais, enquanto veículos elétricos apresentam taxas significativamente menores: cerca de 25 incêndios por 100 mil veículos elétricos, contra 1.500 por 100 mil a gasolina.
Na Europa, a Suécia registrou apenas 23 incêndios entre 611 mil veículos elétricos em 2022, enquanto 3.400 veículos a gasolina ou diesel pegaram fogo. A EV FireSafe, da Austrália, confirma: veículos a combustão têm 50 a 100 vezes mais risco de incêndio que elétricos.
Principais dados globais:
- Incêndios em veículos elétricos: 0,001% a 0,002% (Austrália)
- Incêndios em veículos a gasolina/diesel: ~0,1%
- Polônia (2020-2025): 50.833 incêndios em combustão, 87 em elétricos

Por que o mito persiste
Incêndios em carros a gasolina acontecem com frequência e raramente viralizam. Já um incêndio elétrico é incomum, dramático, difícil de apagar e muitas vezes filmado, reforçando a percepção de perigo exagerado.
Leia mais:
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Fotos virais, reutilizadas fora de contexto e às vezes atribuídas a falhas de bateria, ajudam a manter o mito vivo.

Entendendo os incêndios em cada tipo de veículo
As causas dos incêndios diferem entre os modelos:
- Elétricos: curtos-circuitos em baterias de íon-lítio por colisão, defeitos de fabricação ou infiltração de água. Podem causar fuga térmica e reignição.
- Gasolina/diesel: vazamentos de combustível, superaquecimento do motor ou falhas elétricas. O combustível líquido sob pressão aumenta o risco de ignição contínua.
Veículos elétricos apresentam desafios únicos para os socorristas, mas representam apenas uma pequena fração dos incêndios em veículos, destacam NFPA e bombeiros dos EUA. Estudos da NHTSA e de órgãos europeus confirmam: o risco elétrico é baixo e, na prática, menor que o de carros a combustão.
A conclusão é clara: veículos elétricos não são à prova de fogo, mas queimam com muito menos frequência que carros a gasolina. O mito sobre seu perigo exagerado se mantém por visibilidade e sensacionalismo, não por estatísticas.