Vem aí o dia mais longo do ano – entenda o solstício de verão

Solstício é um fenômeno astronômico que ocorre duas vezes por ano e marca o início do verão e do inverno – saiba detalhes
Flavia Correia19/12/2025 08h00
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Movimentos de rotação e translação da Terra ocasionam os equinócios e solstícios. Crédito: Imagem gerada por IA/Gemini
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Embora não seja de uso comum no nosso cotidiano, a palavra solstício representa dois momentos que muitos amam e outros detestam (e vice-versa): a chegada do inverno ou do verão. 

Nesses dias, a posição do Sol no céu parece estar “parada” por um curto período. É dessa ilusão que vem o nome solstício, que tem origem no latim e significa “Sol parado”.

Vamos entender:

  • Solstício é um fenômeno astronômico que ocorre duas vezes por ano e marca o início do verão e do inverno;
  • Em termos técnicos, é quando o Sol atinge a maior ou a menor inclinação em relação à Linha do Equador;
  • Isso ocorre porque a Terra obedece tanto a um movimento de translação ao redor da estrela, quanto a um movimento de rotação em seu próprio eixo;
  • Com isso, a incidência de luz sobre os hemisférios é diferente.
Crédito: Vito Technology, Inc. via Starwalk.space

Data do solstício varia a cada ano

Durante o solstício de verão, que acontece neste domingo (21), o Sol alcança sua maior altura no céu. Na ocasião, o dia é mais longo e a noite, mais curta. Já no inverno é o contrário: o astro atinge o ponto mais baixo, tornando mais curto o dia e mais longa a noite.

Assim, durante os solstícios, observa-se também que na Linha do Equador os dias e as noites têm sempre 12 horas. Já os círculos polares Ártico e Antártico têm um único dia do ano com 24 horas de luz ou de escuridão.

As datas exatas dos solstícios podem variar a cada ano. Geralmente, ocorrem entre os dias 20 e 22 de junho e entre os dias 20 e 23 de dezembro. No Brasil, como em todo o hemisfério sul, em junho tem-se o solstício de inverno e em dezembro, o solstício de verão.

Durante os solstícios, a Terra atinge um ponto em que sua inclinação em relação ao plano de sua órbita é máxima, fazendo com que um hemisfério receba mais luz solar do que o outro. Créditos: NASA/Genna Duberstein

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Um novo estudo agora traz evidências contundentes que apontam o culpado: o vulcão Zavaritskii, localizado em um arquipélago russo ao norte do Japão. Saiba mais aqui.

Com informações do Brasil Escola.

Flavia Correia
Redator(a)

Jornalista formada pela Unitau (Taubaté-SP), com Especialização em Gramática. Já foi assessora parlamentar, agente de licitações e freelancer da revista Veja e do antigo site OiLondres, na Inglaterra.