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Todo ano é a mesma coisa: dezembro chega e, junto com as luzes piscando e as festas marcadas, vem também aquela mistura estranha de cansaço, ansiedade, nostalgia e até uma pontinha de tristeza. Enquanto todo mundo parece animado para celebrar, muita gente sente exatamente o contrário, e isso não é frescura. Esse combo emocional tem nome popular e está cada vez mais reconhecido: Síndrome de Fim de Ano, também chamada de Dezembrite.
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Sobretudo, esse fenômeno não é considerado um diagnóstico oficial, mas reúne sentimentos reais que se intensificam nessa época. Pressão para “fechar o ano bem”, balanço das metas, saudade de quem não está mais por perto e até o peso das expectativas sociais podem deixar dezembro mais pesado do que festivo. Quer entender por que isso acontece e como lidar melhor com esse período? Então segue no artigo.
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O que é a Síndrome de Fim de Ano e por que ela acontece

A chamada Síndrome de Fim de Ano não aparece em manuais de psiquiatria, mas é amplamente reconhecida por especialistas como um conjunto de emoções que se intensificam em dezembro.
Dessa forma, o termo ganhou força na mídia e entre profissionais de saúde mental justamente porque descreve bem o que muita gente sente: tristeza, irritabilidade, ansiedade, sensação de esgotamento e até um “luto simbólico” pelo ano que passou.
Quem usa o termo e de onde ele surgiu
O termo Dezembrite se popularizou na imprensa e entre psicólogos como uma forma leve de explicar esse fenômeno emocional. De acordo com alguns especialistas em entrevista ao G1, embora não seja um conceito clínico, os sentimentos associados são reais e podem afetar qualquer pessoa.
Outro artigo publicado no Jornal da USP reforça que dezembro costuma trazer uma sobrecarga emocional por causa do acúmulo de tarefas, balanço do ano e pressão social para estar bem.

Por que dezembro pesa tanto?
Especialistas apontam vários gatilhos que tornam o mês mais sensível:
- Pressão social por felicidade: festas, fotos, reencontros e expectativas criam um clima de “obrigação” de estar bem.
- Balanço do ano: metas não cumpridas podem gerar frustração e sensação de insuficiência.
- Luto e saudade: datas comemorativas evidenciam ausências.
- Cansaço acumulado: o corpo e a mente chegam ao fim do ano no limite.
- Comparações sociais: redes sociais intensificam a sensação de inadequação.
O psiquiatra Saulo Ciasco, ouvido pelo G1, explica que o fim do ano funciona como um “marcador emocional”, que evidencia o que não foi vivido ou concluído. As pessoas analisam o que fizeram no ano, e quando o resultado não é o esperado, acabam sofrendo com frustração e angústia. Em outras palavras, com a Dezembrite.
Sintomas mais comuns
- Ansiedade
- Irritabilidade
- Tristeza
- Insônia
- Falta de apetite
- Sensação de esgotamento
- Dificuldade de concentração
Como minimizar os sintomas

Embora não exista uma “cura” para a Síndrome de fim de ano, algumas atitudes ajudam, e muito, tais como:
- Reduza expectativas: você não precisa dar conta de tudo.
- Organize prioridades: escolha o que realmente importa.
- Crie rituais próprios: nem toda tradição precisa ser seguida.
- Descanse sem culpa: seu corpo e sua mente precisam disso.
- Evite comparações: cada pessoa vive o fim de ano de um jeito.
- Busque apoio: conversar com amigos, familiares ou profissionais ajuda a aliviar o peso emocional.
Segundo a psicóloga Karina Siqueira, em entrevista ao Estado de Minas, planejar a rotina e incluir pequenas atividades prazerosas também é fundamental para manter o bem‑estar no fim do ano. Ela explica que ações simples, como assistir a uma série, ouvir música, caminhar ou conversar com alguém querido, já fazem diferença no equilíbrio emocional.
Com informações G1, Jornal da USP e Estado de Minas