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Pode parecer exagero para alguns, mas o luto que sentimos por um personagem é real para o nosso cérebro, já que passamos horas “convivendo” com essas figuras nas telas.
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O conceito de interações parassociais
A Oxford Academic possui estudos sobre as “Interações Parassociais”, explicando como o cérebro humano não distingue completamente entre amigos reais e personagens durante o processo de conexão emocional.
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📺 Convivência prolongadaAo maratonar episódios, passamos mais tempo com personagens do que com conhecidos reais, fortalecendo o vínculo.
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🎭 Empatia profundaAcompanhamos vulnerabilidades e segredos dos personagens, o que gera uma intimidade psicológica unilateral.
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💔 Luto parassocialA morte fictícia interrompe esse vínculo abruptamente, ativando as mesmas áreas cerebrais de uma perda real.
Por que o cérebro não diferencia ficção de realidade
A mente humana evoluiu para processar interações sociais em um mundo onde não existiam telas. Quando vemos um rosto familiar e ouvimos uma voz com frequência, nossos circuitos neurais ativam o sistema de recompensa e de apego, independentemente de aquela pessoa ser um ator em um cenário ou um vizinho de porta. Essa confusão biológica explica por que sentimos o “vazio” no peito quando o arco de um herói é interrompido tragicamente.

Comparação entre conexões reais e parassociais
Entender as semelhanças entre esses dois tipos de relacionamento ajuda a validar os sentimentos que surgem após o término de uma temporada ou a morte de um protagonista querido.
| Característica | Relação Real | Relação Parassocial |
|---|---|---|
| Interação | Bilateral (troca) | Unilateral (consumo) |
| Ativação Neural | Sistemas de Apego | Sistemas de Apego |
| Impacto do Luto | Alto / Social | Real / Psicológico |

O papel das maratonas na intensificação do luto
O hábito de assistir a vários episódios em sequência acelera o processo de formação de vínculo. Em poucos dias, acumulamos uma “história” com o personagem que, em condições normais, levaria anos para ser construída. Essa intimidade instantânea faz com que a perda seja sentida de forma muito mais aguda, pois a conexão foi forjada através de uma imersão profunda, transformando a tela da TV em um espelho das nossas próprias necessidades sociais e afetivas.
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