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Um meteoro de brilho intenso, classificado como fireball, foi registrado na noite de terça-feira (30) pelo Observatório Heller & Jung, localizado em Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O fenômeno chamou a atenção pelo alto nível de luminosidade e pela curta, porém bem documentada, passagem pela atmosfera terrestre.
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Segundo os pesquisadores, o registro pode marcar o último grande fireball de 2025, encerrando um ano que teve outros eventos semelhantes sem registro no ano anterior. As informações foram divulgadas originalmente pelo g1 RS, com imagens e dados técnicos fornecidos pelo observatório.
Fireball cruzou o céu gaúcho em poucos segundos
De acordo com o Observatório Heller & Jung, o meteoro apresentou magnitude −9, um valor que indica brilho extremamente elevado quando observado da Terra. O objeto ingressou na atmosfera a cerca de 92 quilômetros de altitude e se extinguiu sobre a região de Santana do Livramento, na fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.
O fenômeno teve duração aproximada de sete segundos, desde a entrada até a completa extinção do bólido. Para os pesquisadores, esse intervalo foi suficiente para caracterizar o evento como um fireball, termo usado para meteoros com luminosidade muito acima da média.
O que caracteriza um meteoro fireball
- A denominação fireball é aplicada a meteoros com brilho elevado, geralmente associados a fragmentos de cometas ou asteroides maiores.
- Esses objetos se destacam no céu noturno justamente pela intensidade luminosa e pela possibilidade de serem vistos a grandes distâncias.
- A magnitude, parâmetro citado pelos pesquisadores, é a medida utilizada para indicar o brilho aparente de um objeto celeste a partir do ponto de vista de um observador na Terra.
- Quanto menor o valor da magnitude, mais brilhante o objeto parece no céu.
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Como funciona a escala de magnitude
Segundo informações do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS, a escala de magnitude aparente pode variar de −27 a +30. Dentro dessa referência, o Sol, com magnitude aproximada de −27, é o objeto mais brilhante visível a partir da Terra.
Nesse contexto, um meteoro com magnitude −9, como o registrado no Rio Grande do Sul, se enquadra entre os fenômenos atmosféricos de maior destaque visual, ainda que sua presença seja breve e não represente risco direto ao solo.