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A Agência Espacial Europeia (ESA) aprovou oficialmente a missão Hera, que vai avaliar os resultados do Teste de Redirecionamento Duplo de Asteroides (DART) da Nasa. O lançamento será no dia 9 de julho de 2021, com o foguete SpaceX Falcon, e vai alcançar o sistema de dois asteroides Didymos em outubro de 2022.
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A sonda da Nasa vai colidir com o “Didymoon”, o satélite natural de 165 metros de largura que orbita o Didymos, uma rocha espacial de 775 metros. Enquanto isso, os telescópios aqui na Terra vão documentar como o impacto afeta Didymoon e sua órbita, ajudando os pesquisadores a avaliar a eficácia da estratégia de desvio de asteroides por impacto. A equipe do DART espera há muito tempo dados de longo alcance complementados por observações de perto.
Apesar de o lançamento do DART estar programado para 2021, o Hera deve ser lançado apenas em 2023 ou 2024, chegando ao sistema Didymos dois anos depois. A sonda europeia vai coletar uma variedade de dados sobre as rochas espaciais com a ajuda de pequenos CubeSat, satélites miniaturizados usados em pesquisas espaciais, que realizarão pousos nos asteroides, segundo a ESA.
O Explorador de Prospecção de Asteroides (APEX), fornecido por um consórcio formado por Suécia, Finlândia, República Tcheca e Alemanha, vai investigar a estrutura interior e a composição da superfície das rochas do sistema. Além disso, a missão estudará sua estrutura e seu campo gravitacional.
Originalmente, a ESA enviaria uma nave para observar o impacto em tempo real, o que agora será feito por um CubeSat italiano. A Agência Espacial Europeia também enviaria uma sonda chamada AIM para coletar dados antes e depois do impacto. A o projeto foi cancelado em 2016.
Porém, a decisão de aprovar a Hera significa que a Nasa não fará o teste de defesa planetária sozinha. “Um dia, a missão pode ser crucial para proteger nosso planeta dos asteroides”, destacou a campanha #SupportHera.
O impacto direto, como o DART, não é a única maneira de afastar asteroides da Terra. Se ele estiver longe o suficiente é possível lançar uma sonda para acompanhar a rocha espacial e desviar leve e continuamente sua trajetória. Se o impacto estiver a apenas algumas semanas de distância, a opção seria uma explosão nuclear. Pesquisadores acreditam que as bombas atômicas poderiam explodir o asteroide ou pelo menos tirá-lo de seu trajeto inicial.
Via: Space