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De acordo com o Comando Espacial Norte-americano, a Rússia fez nesta quarta-feira (15) um novo teste de seu sistema antissatélites (ASAT) Nudol. Este seria o décimo teste do sistema, em desenvolvimento desde 2014, que consiste em mísseis lançados do solo para atingir alvos em órbita.
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Não há indicações de que a arma tenha atingido um alvo, ou mesmo que houvesse um. De acordo com Michael Thompson, especialista em satélites e astrodinâmica, o satélite russo Cosmos 1356 estava na posição correta para ser um alvo, mas parecia ainda estar intacto após o teste.
Now there’s a lot of stuff up there, so let’s just focus on the Cosmos satellites first, which is a generic identifier for a large number of Russian satellites. There are a handful that run across the area. pic.twitter.com/VvKkI2OXhq
— Michael Thompson (@M_R_Thomp) April 15, 2020
A Rússia nunca atingiu um alvo em órbita com o Nudol, mas ainda assim o teste gerou críticas de outros países, como os EUA. O principal motivo é que a destruição violenta de um objeto em órbita pode gerar uma nuvem de “lixo espacial”, que pode continuar em órbita por muito tempo e ameaçar a segurança de satélites funcionais ou mesmo espaçonaves tripuladas.
Dito isto, os EUA têm e já demonstraram um sistema ASAT em 2008, quando destruíram um satélite do National Reconnaissance Office (NRO). A Índia também demonstrou ter a tecnologia na Missão Shakti, no ano passado. Já a China destruiu um de seus próprios satélites meteorológicos com um míssil em 2007. Os testes da China e Índia geraram nuvens de lixo espacial, que persistiram em órbita por anos.
Fonte: The Verge