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Não clicar em links de origem duvidosa, preferir acessar a internet por redes virtuais privadas (VPNs) e evitar redes de telefonia GSM por conta de sua criptografia fraca – essas são algumas dicas do manual de cibersegurança usado pelo Estado Islâmico, que pode ser acessado nesse link (pdf).
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Pesquisadores do centro de combate ao terrorismo (CTC) da academia militar de West Point, nos Estados Unidos, conseguiram obter o documento por meio de fóruns, redes sociais e salas de conversa associados a membros do Estado Islâmico. Foi um procedimento semelhante ao que permitiu ao CTC descobrir o help desk do Estado Islâmico.
Trata-se de um guia escrito ha cerca de um ano por uma empresa de cibersegurança do Kuwait, para jornalistas e ativistas políticos em Gaza, mas que foi apropriado pelo EI. A versão disponibilizada acima foi traduzida do árabe pelo CTC usando o Google Tradutor.
De acordo com Aaron Brantly, pesquisador do CTC ouvido pela Wired, o manual é “tão bom em Segurança de Operações quanto seria possível sem treinamento formal pelo governo”. Segundo Brantly, as dicas contidas no documento são as mesmas que ele oferece a jornalistas e ativistas políticos trabalhando em outros países.
Dicas de segurança do Estado Islâmico
Segundo Brantly, o Estado Islâmico não possui uma ferramenta própria de criptografia, como a Al Qaeda possuía. Em vez disso, eles confiam na criptografia de outros serviços. Para comunicações por meio de mensagens instantâneas, o manual recomenda evitar o WhatsApp, por conta de sua proteção fraca, e preferir aplicativos como o Telegram ou Wickr.
Ele também recomenda dar preferência a navegadores que criptografem os dados de navegação, como o Tor, e sempre acessar a rede por meio de VPNs, de forma a ocultar os dados de navegação dos provedores também. Para e-mails, o documento recomenda o uso de serviços como HushMail ou ProtonMail. As redes sociais Facebook e Instagram são desincentivadas por sua “má reputação” em coletar dados dos usuários.
Curiosamente, os aplicativos iMessage e FaceTime, para iOS, são recomendados por ter uma criptografia confiável. No entanto, ele enfatiza a necessidade de se desabilitar a funcionalidade de tagueamento de localização por GPS das câmeras de dispositivo móvel, para evitar “vazar” a posição do usuário. Além disso, ele também recomenda o aplicativo Mappr, que permite falsear os dados de localização de imagens.
Para armazenar arquivos na internet, o documento recomenda o serviço MEGA Cloud Storage, de Kim Dotcom, dono do extinto MegaUpload. Ele também sugere usar programas como TrueCrypt para encriptar os arquivos armazenados localmente, para o caso do dispositivo (celular ou PC) ser confiscado. O manual também recomenda não fazer ligações, exceto usando celulares especiais encriptados como BlackPhone ou CryptoPhone.
A rede Playstation Network e os consoles Playstation não saõ mencionados no documento.
Debate sobre criptografia
Os ataques de Paris levantaram novamente o debate sobre criptografia: oficiais do governo estadunidense alegam que companhias como Apple e Google são cúmplices dos terroristas por conta de seus serviços de criptografia, que impedem que o governo tenha acesso a comunicações privadas de seus usuários.
No entanto, segundo jornais franceses, pelo menos parte dos terroristas envolvidos nos atentados sequer se preocupou com o sigilo de suas comunicações e, mesmo assim, as autoridades não foram capazes de impedir os ataques.
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