Siga o Olhar Digital no Google Discover
Nem toda aposta dá certo, e no mercado de tecnologia isso não é diferente. Frequentemente, vemos empresas apresentando novas ideias, reveladas como revolucionárias, mas que simplesmente não são absorvidas pelo mercado, resultando em fracasso de vendas.
Ofertas
Por: R$ 19,90
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 505,00
Abaixo estão alguns dos modelos de celulares que traziam ideias novas, mas simplesmente falharam em atrair público.
Galaxy Note 7

Nem precisamos discutir o motivo pelo qual o aparelho falhou, certo? O celular tinha tudo para ser o melhor do ano de 2016, com recursos e configurações capazes de fazer frente a qualquer concorrente. O problema é que as unidades começaram a explodir por causa de baterias defeituosas, forçando a Samsung a obrigar usuários a devolverem o aparelho e encerrar sua produção definitivamente.
LG G5

A LG acabou se antecipando à Motorola e apresentou o primeiro celular modular, com acessórios que poderiam acrescentar ou aumentar funcionalidades do aparelho. No entanto, a ideia não pegou. Poucos acessórios foram produzidos e o público simplesmente não abraçou a ideia, que foi radicalmente melhorada pela Motorola com a introdução do Moto Z e do Moto Z Play, com módulos que se conectam ao aparelho de uma forma muito mais intuitiva, tornando o G5 obsoleto com poucos meses de mercado.
Lumia 950

Antes de tudo, que fique claro: ninguém está falando que o Lumia 950 era ruim. No entanto, ele chegou em uma época estranha para o Windows nos celulares, em que a Microsoft já havia anunciado um reposicionamento estratégico. Depois do lançamento do celular, a companhia não revelou mais smartphones, apesar da expectativa pelo especulado “Surface Phone”.
O Lumia 950, infelizmente, é o símbolo uma série de apostas que não deram resultado para alavancar o Windows Phone e o Windows 10 Mobile, encerrando uma era. Resta saber se futuras investidas poderão ter maior sucesso.
iPhone 5c

A razão de a Apple ser a empresa de tecnologia que mais lucra no mercado de celular, praticamente monopolizando o dinheiro dessa indústria, é a aposta em produtos premium. Você nunca (mais) vai ver um iPhone barato, porque essa não é uma briga na qual a Apple quer entrar.
No entanto, em 2013, a Apple achou que seria uma boa ideia introduzir o iPhone 5c, que nada mais era do que um iPhone 5 com revestimento de plástico, após fãs da marca atacarem a Samsung por anos devido ao acabamento com tal material, que a empresa usa nos celulares Galaxy. E a prova de que o público não gostou muito da ideia é que o modelo nunca foi atualizado, com materiais mais finos se tornando a norma em todos os lançamentos posteriores.
Projeto Ara

O projeto nasceu dentro da Motorola, inspirado no conceito dos Phonebloks, apresentado em um vídeo no YouTube. Pouco tempo depois, o Google comprou e vendeu novamente a companhia, mas ficou com o projeto para si. Se você não se lembra, a ideia do Ara era permitir um nível de personalização e modularidade que seria infinitamente mais avançado do que os vistos no G5 e no Moto Z.
Acontece que foram vários anos de testes e experimentos. Em alguns momentos, parecia que era só uma questão de tempo, com o agendamento de um lançamento-teste em Porto Rico, e o fato é que o celular, que o Olhar Digital chegou a conhecer de perto, existiu, embora nunca tenha chegado ao público.
O primeiro e último Facebook Phone

Por anos, especulou-se que o Facebook poderia entrar no mercado de hardware. Isso nunca foi completamente verdade; o mais perto que o mundo chegou de um Facebook Phone foi o HTC First, desenvolvido com uma parceria entre as duas empresas.
Mas o que era esse aparelho, afinal de contas? Nada mais do que um celular Android intermediário com um launcher especial do Facebook, o Facebook Home. A ideia era colocar a rede social na frente do sistema, facilitando a interação com seus contatos. O celular não era grande coisa, e as pessoas não gostavam tanto do Facebook assim para comprar um smartphone com esse foco. Tanto o HTC First quanto o app Facebook Home foram fracassos.
Microsoft Kin

Se o Lumia 950 foi um fracasso nobre, o Kin foi a primeira grande bomba da empresa, e, dessa vez, foi por falta de qualidade mesmo. O aparelho, lançado em 2010, foi tão mal recebido que saiu das lojas menos de dois meses após o seu lançamento. O primeiro smartphone da Microsoft não poderia receber uma recepção pior, o que explica a decisão de comprar a Nokia antes de voltar a lançar celulares com a marca.