Siga o Olhar Digital no Google Discover
É um fato: ninguém gosta dos anúncios na web, mas eles acabam pagando pelo conteúdo grátis disponibilizado online, então muitos acabam se adaptando ao incômodo. E se a mesma ideia fosse aplicada a um produto físico, que se tornaria consideravelmente mais barato se o usuário aceitasse utilizá-lo com anúncios? Valeria a pena?
Ofertas
Por: R$ 19,90
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 499,00
Por: R$ 369,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 179,90
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 505,00
Essa é a ideia da Wileyfox, uma fabricante de celulares britânica pouco conhecida fora do país, que criou o programa Add-X. A empresa lançou seus celulares com uma opção que permite adquirir o smartphone com até 42% de desconto se o usuário topar ver anúncios direcionados (levando em conta idade e gênero, por exemplo) na tela de bloqueio.
São dois modelos que seguem esse modelo. O primeiro é o Swift 2 Plus, um celular com tela HD de 5 polegadas, um processador Snapdragon 430, 3 GB de RAM, câmera traseira de 13 megapixels e frontal de 8 MP rodando o Android 7.1.2, que custa 190 libras (R$ 820), mas pode ser adquirido por 120 libras (R$ 520) com anúncios.
O segundo é o Spark+, um celular com tela HD de 5 polegadas, com processador MediaTek 6735, 2 GB de memória RAM, câmera traseira de 13 megapixels e frontal de 8 MP rodando o Android 7. Seu preço original é de 120 libras (R$ 520), mas com os anúncios ele pode ser adquirido por 70 libras (R$ 300).
A empresa também oferece uma alternativa para quem comprou o celular e se irritou com os anúncios. Os aparelhos permitem o pagamento de 40 libras para remoção da publicidade, o que é uma opção bastante interessante, considerando que em ambos os modelos o desconto obtido optando pelo Add-X é superior a 40 libras.
A Wileyfox não é a primeira a pensar em algo do tipo. A Amazon já fez o mesmo com seus tablets e também já comercializou versões especiais do Moto G4 mais baratas com anúncios. O modelo parece não ter convencido o público, já que não foi repetido mais vezes. No entanto, talvez em um mercado menos desenvolvido como o Brasil, por exemplo, isso poderia funcionar melhor.