Siga o Olhar Digital no Google Discover
O Ministério da Justiça notificou, nesta quarta-feira (8), o aplicativo de videoconferências Zoom após os recentes episódios de falhas de segurança e privacidade de dados da plataforma. Segundo informações da Folha de São Paulo, a pasta pede esclarecimentos sobre a política de compartilhamento de informações de usuários do programa.
Ofertas
Por: R$ 19,90
Por: R$ 819,00
Por: R$ 22,90
Por: R$ 2.240,00
Por: R$ 1.998,89
Por: R$ 2.498,89
Por: R$ 404,90
Por: R$ 129,90
Por: R$ 412,69
Por: R$ 593,00
Por: R$ 3.598,94
Por: R$ 469,00
Por: R$ 5.610,00
Por: R$ 88,50
Por: R$ 19,99
Por: R$ 449,00
Por: R$ 597,00
Por: R$ 209,90
Por: R$ 499,00
Por: R$ 720,00
Por: R$ 1.481,05
Por: R$ 999,00
Por: R$ 419,00
Por: R$ 2.315,00
Por: R$ 379,00
Por: R$ 1.616,02
Por: R$ 788,40
Por: R$ 179,90
Por: R$ 1.200,00
Por: R$ 3.999,00
Por: R$ 1.319,00
Por: R$ 2.759,00
Por: R$ 199,00
Por: R$ 166,19
Por: R$ 399,00
Por: R$ 132,00
Por: R$ 1.999,00
Por: R$ 473,00
No fim de março, uma reportagem da MotherBoard apontou que os aplicativos da Zoom instalados em sistemas iOS enviavam informações de usuários para o Facebook, uma vez que o programa utiliza kits de desenvolvimento de software (SDKs) da rede social.
O ministério questiona se a transferência de dados acontece com o devido consentimento dos usuários. “A empresa foi notificada hoje para esclarecer dúvidas sobre o compartilhamento de dados de usuários do aplicativo Zoom com o Facebook, especialmente no que se refere à versão para o sistema iOS”, disse o órgão.
As autoridades ainda buscam entender desde quando as informações das pessoas são compartilhadas; se isso está associado a situações ou atividades específicas no programa; e em quais versões do aplicativo e sistemas operacionais o compartilhamento de informações ocorre.
A Zoom tem até dez dias para encaminhar os esclarecimentos ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor. Caso não cumpra o prazo, a empresa pode sofrer processos administrativos e ser obrigada a pagar multas.
Críticas
As críticas ao sistema de segurança e privicidade digital da companhia, no entanto, vão além do compartilhamento de dados com o Facebook. A empresa é questionada pela falta de recursos de criptografia ponta a ponta para proteger as videoconferências gravadas na plataforma.
O jornal americano The Washington Post realçou essa preocupação após revelar que milhares de vídeos de usuários da Zoom foram expostos online em um servidor desprotegido no Amazon Web Services. Já o The New York Times apontou que um recurso de mineração de dados permitia a participantes de uma conferência acessarem, sem consentimento, informações privadas do perfil do LinkedIN de outros usuários.
As falhas nos sistemas de segurança da empresa mobilizou até o serviço secreto americano. No fim de março, o escritório do FBI em Boston emitiu um comunicado que alertava usuários para evitarem o compartilhamento amplo de links de reuniões públicas. A recomendação foi divulgada após relatos que dois usuários não identificados invadiram aulas virtuais de escolas americanas. Esse tipo de invasão ficou conhecida como “Zoombombing”.
As exposições negativas levaram companhias, como a SpaceX, coordenada pelo multibilionário Elon Musk, a abandonarem o aplicativo Zoom. Na segunda-feira (6), a Anvisa proibiu o uso do programa nos sistemas da agência devido ao receio de acessos não autorizados a microfones e câmeras durante reuniões internas.
Em meio às críticas, o CEO da companhia, Eric Yuan, admitiu os erros da Zoom e declarou que a privacidade dos usuários como a principal prioridade da empresa.