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O oncologista Nelson Teich pediu demissão do Ministério da Saúde no início desta sexta-feira (15). Uma coletiva marcada para esta tarde deve esclarecer mais detalhes sobre a saída dele do comando da pasta. O secretário executivo, general Eduardo Pazuello, assume a liderança do órgão interinamente.
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Teich deixa o cargo após discordâncias com o presidente Jair Bolsonaro sobre o protocolo do Ministério da Saúde acerca do uso da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
As diretrizes da pasta determinam a aplicação da substância somente em pacientes com quadros graves da infecção. Nesta semana, o ex-ministro ainda declarou pelo Twitter que o uso do medicamento deve ser feito com restrições, uma vez que pode provocar efeitos colaterais.
O @minsaude em 23.03 informou que a cloroquina pode ser prescrita para pacientes hospitalizados (https://t.co/vf8vjq9nKc). O @Medicina_CFM , em 23.04, entendeu a excepcionalidade em que vivemos e possibilitou o uso em outras situações (https://t.co/AKGELVJPl8).
— Nelson Teich (@TeichNelson) May 12, 2020
Bolsonaro, por outro lado, defende estender o protocolo para pacientes com sintomas leves da Covid-19. Pela manhã, o presidente afirmou que o Ministério da Saúde mudaria ainda hoje o protocolo de aplicação da cloroquina. Ele mencionou o respaldo de uma nota técnica publicada pelo Conselho Federal de Medicina que permite a prescrição da substância mesmo em casos leves da doença.
“O protocolo deve ser mudado hoje porque o Conselho Federal de Medicina diz que pode usar desde o começo. É direito do paciente. O médico na ponta da linha é escravo do protocolo. Se ele usa algo diferente do que está ali e o paciente tem alguma complicação, ele pode ser processado”, afirmou o presidente.
Tratamento com cloroquina
A cloroquina, assim como outros medicamentos, é testada como um possível tratamento para a Covid-19 em diversos países. No entanto, estudos científicos ainda não reuniram evidências suficientes para comprovar sua eficácia no combate à doença.
A saída de Nelson Teich acontece menos de um mês após seu antecessor Luiz Henrique Mandetta deixar o cargo por desavenças com o Planalto.