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Fim do ano é o momento de relembrar o que deu certo para ser mantido no próximo período e para estudar também o que deu errado, para que não venha a se repetir. Para tal, o Olhar Digital resolveu analisar o que foi lançado de melhor em termos de celulares durante o ano de 2017.
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Neste texto, a categoria analisada é a dos tops de linha. São os celulares com o máximo de qualidade lançados ao longo deste ano, sem olhar para limite de preço, apenas para o que a empresa entregou em termos de refinamento tanto técnico quanto estético.
Para isso, alguns critérios: o celular precisa ter sido lançado de forma oficial no Brasil e o Olhar Digital precisa tê-lo testado (infelizmente não podemos avaliar algo que não chegou às nossas mãos). No caso da categoria top de linha, todos os principais modelos passaram por nossas mãos. Para completar, pegamos apenas um celular de cada empresa.
Confira abaixo, portanto, a lista dos 5 melhores celulares lançados no Brasil este ano. Os aparelhos não estão organizados por ordem de importância.
Galaxy Note 8 (Veja nossa análise)
Depois do desastre do Galaxy Note 7, é interessante ver como a Samsung acertou a mão no Note 8. O aparelho acerta em todos os pontos importantes: tela grande de alta resolução e de qualidade, bateria resistente e o máximo de desempenho que um Android pode entregar em 2017, com o processador Exynos 8895.
A câmera já excelente do Galaxy S8 foi refinada no Note 8, ganhando o efeito de retrato que também vemos no iPhone, além da capacidade de aplicação de zoom óptico e seleção de foco posterior ao clique. A caneta também é um bônus, permitindo uma nova forma de interação com o celular, com vários recursos úteis para quem prefere esse método de input.
Para completar, o celular tem um painel gigante de 6,4 polegadas, mas não parece tão grande assim nas mãos graças à “tela infinita”, com proporções de 18,5:9, que faz com que o display seja mais “esticado” verticalmente, permitindo aproveitar mais conteúdo na tela sem comprometer a pegada.
No fim das contas, é difícil apontar um defeito do Galaxy Note 8.
iPhone X (Veja a nossa análise)
A maior renovação visual da história do iPhone foi apresentada neste ano, com o iPhone X, celebrando o 10º aniversário do lançamento do primeiro aparelho e traz uma gama de recursos novos e exclusivos.
O iPhone X se destaca acima de tudo por sua câmera e os novos efeitos que ela é capaz de realizar. Se no ano passado o modo retrato da câmera traseira do iPhone 7 Plus chamava a atenção, neste ano, o efeito foi expandido também para os sensores frontais. O celular também trouxe o efeito de iluminação ajustável, que permite alterar a luz da foto.
De um modo geral, o iPhone X é ‘redondinho’ em tudo que faz. Ele entrega excelente desempenho, câmera de alto padrão e tela de qualidade. Ele, no entanto, peca pelo entalhe na tela para abrigar os sensores do FaceID, que remove espaço útil do display. Além disso, o aparelho perde (muitos) pontos pelo preço sugerido de R$ 7.000 sem entregar muito mais que outros aparelhos da lista.
Moto Z2 Force (Veja nossa análise)
O Moto Z2 Force tem algo que nenhum outro celular no mundo tem, com sua tela à prova de trincas e rachaduras. Esse recurso é um diferencial e tanto, que elimina aqueles segundos de pânico entre derrubar o celular no chão e olhar o resultado do acidente. Isso garante a ele alguns bons pontos nessa lista.
Fora isso, o aparelho não economiza em especificações e, ao contrário da Sony, o faz nos pontos importantes do aparelho. O celular conta com o processador Snapdragon 835 e 6 GB de memória RAM, sendo ainda por cima o top de linha mais barato lançado neste ano.
O celular poderia estar mais alto, não fosse uma questão estética. O Moto Z2 Force está preso aos Moto Snaps e à promessa da Motorola de suportar os acessórios por pelo menos três anos. Isso significa que o Moto Z2 parece o Moto Z e o Moto Z3 vai se parecer com o Moto Z2. O problema disso é que o celular parece um pouco ultrapassado quando comparamos a outros modelos nesta lista, mais especificamente os dois aparelhos abaixo.
Xperia XZ Premium (Veja nossa análise)
O aparelho da Sony aposta pesado em tela, sendo o único modelo lançado no Brasil em 2017 com display 4K. O problema é que o benefício de uma tela de resolução tão alta e de tamanho tão pequeno acaba sendo quase imperceptível; o que é perceptível é a bateria do celular indo embora por causa do painel de alta resolução. Mesmo com um display tecnicamente superior aos outros, o problema da bateria pesa contra.
Para completar a lista de problemas do celular, está a falha da Sony em antever as tendências do mercado em termos de design. A empresa aposta há vários anos na mesma filosofia estética que pode ter funcionado no passado, mas faz com que todos os celulares tenham a mesma cara ano após ano, de modo que é difícil diferenciar um modelo do outro. As bordas gigantes contrastam com a tendência das “telas infinitas” de 2017 e fazem o aparelho se parecer anacrônico.
Tirando esses defeitos, o celular entrega bom desempenho com o processador Snapdragon 835 e conta com uma câmera de qualidade.
LG G6 (Veja nossa análise)
Não dá para falar que o G6 é um celular ruim, de forma alguma. No entanto, ele foi lançado no ano errado. Com um processador Snapdragon 821, o aparelho não fazia frente a outros grandes lançamentos do ano, que já saíram de fábrica com a nova geração do processador, o Snapdragon 835.
Soma-se a isso o problema de que o smartphone foi lançado com o mesmo preço dos tops de linha com o Snapdragon 835 e você cria uma disparidade de custo-benefício.
Fora isso, o G6 é um bom celular, e o tempo tratou de coloca-lo a um valor mais justo no mercado. Foi um dos primeiros aparelhos com tela infinita no mercado, conta com câmera dupla de boa qualidade e um desempenho satisfatório.
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