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Tendo apresentado um smartphone que potencialmente compete com o que há de melhor no mercado, a Essential perdeu um acordo que lhe proporcionaria US$ 100 milhões em investimento por causa da Apple — sem que a companhia comandada por Tim Cook tenha movido um dedo.
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Nesta semana, Andy Rubin, um dos criadores do Android e nome forte por trás da Essential, participou de um evento promovido pelo Recode. Durante seu painel, o executivo contou sobre como a mera reputação da empresa da maçã melou um negócio seu com o SoftBank.
A Essential estava praticamente com as mãos no montante, oferecido pelo SoftBank através do fundo de investimentos Vision Fund, quando o conglomerado japonês resolveu pular fora. O negócio faria com que a empresa de Rubin fosse avaliada em US$ 1 bilhão antes mesmo de o smartphone ser apresentado.
O BGR, que chamou atenção para a história, destaca que Rubim só confirmou um caso reportado pelo Wall Street Journal em março: acontece que a Apple colocou US$ 1 bilhão no Vision Fund (que tem US$ 100 bilhões em caixa para investir em novas tecnologias). Assim, se tivesse dado sequência ao acordo com Rubin, o SoftBank faria com que, indiretamente, a Apple fosse dona de uma pequeníssima parcela de uma concorrente no setor de smartphones.
Rubin deixou claro que a Apple não apresentou objeções, mas o próprio SoftBank sentiu desconforto em relação ao conflito.
A Essential acabou conseguindo o dinheiro com outros investidores, mas o maior problema da história é que o SoftBank havia prometido oferecer um apoio estratégico que seria importantíssimo para a nova empresa. Dentre seus vários negócios, o SoftBank também é a segunda maior operadora móvel do Japão e, pelo acordo, ajudaria a promover o Essential Phone entre seus clientes.
Operadoras são a maior fonte de vendas, já que uma parcela diminuta dos consumidores compra aparelhos de forma independente. Sem acordo com nenhuma empresa do tipo, a Essential pretende lançar seu celular pelo mundo sozinha, o que diminui suas chances de bater de frente com Apple e Samsung, as duas líderes do mercado.
Como bem ressalta o BGR, pode ser que, mesmo sem ter feito qualquer movimento nesse sentido, a Apple tenha matado um concorrente que sequer havia nascido.