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De alguma forma, o Olhar Digital contribuiu para o futuro das interações cérebro-máquina e até com o progresso do entendimento desse órgão tão complexo e interessante do corpo humano. Nosso repórter foi voluntário de um estudo do Instituto do Cérebro do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, que avalia o cérebro do paciente sob duas perspectivas diferentes simultaneamente.
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A resposta eletrofisiológica é medida com esta touca repleta de sensores. Ela registra em tempo real toda a atividade elétrica da superfície cerebral e é capaz de permitir aplicações bem interessantes. A segunda medida é feita através da ressonância magnética, que observa o fluxo do oxigênio no cérebro.
Os exames são complementares, mas normalmente feitos em momentos diferentes. Enquanto a ressonância tem ótima resolução espacial e alta precisão, sua resposta temporal é muito lenta. Já o eletroencefalograma funciona ao contrário: a resposta temporal é praticamente imediata, já a resolução espacial é muito baixa. A integração das duas medidas dá uma amplitude muito maior na compreensão do nosso órgão mais complexo.
Além de toda neurociência, tem muita tecnologia envolvida no processo: desde a captação dos dados, passando pelo tratamento dessas informações e, por fim, a análise de tudo isso.
O grande desafio é que para interpretar essas informações, os cientistas precisaram literalmente quebrar a cabeça e combinar especialidades para criar uma nova tecnologia capaz de ler esses dados do Big Data do cérebro.
Durante o processo da ressonância, a equipe coletou dados do cérebro do nosso repórter em três paradigmas: sob atenção, memória e repouso. No futuro, a pesquisa pode levar a medicina a diagnósticos mais precisos de doenças como a epilepsia, o Alzheimer e o Mal de Parkinson, por exemplo. Outra possibilidade, esta mais próxima de se tornar realidade, é nos modelos de interação cérebro-máquina; hoje, feita exclusivamente pela touca.