A Amazon tem planos para turbinar a Alexa com tecnologia de inteligência artificial e, segundo informações da CNBC, deverá cobrar uma assinatura mensal para compensar o custo da reformulação de sua assistente de voz.

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A empresa ainda não comenta oficialmente seus planos para a Alexa, mas o esperado é que ainda este ano a assistente tenha uma nova versão lançada no mercado, que terá capacidades aprimoradas de conversação, tornando ela mais alinhada com as tecnologias dos chatbots generativos alimentados por IA, que empresas como Google e OpenAI já estão popularizando.

A assinatura da Amazon para Alexa não será incluída na oferta Prime de US$ 139 por ano. Até o momento, a Amazon não teria definido o preço do serviço mensal da nova Alexa turbinada por IA.

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Imagem: Matthew Nichols1/Shutterstock

Novas IAs generativas que “conversam” deixaram a Alexa antiquada

  • As capacidades da Alexa de executar tarefas como ligar as luzes de uma residência por comandos de voz chegaram impressionando o público em 2014, quando o produto foi lançado, porém, a sensação da Amazon é que as novas tecnologias de IA das outras empresas tem deixado a assistente obsoleta.
  • O recente anúncio do GPT-4o pela OpenAI, modelo de IA que permite conversas mais aprofundadas com um chatbot, deixou mais ainda mais claro que a Alexa estava sendo deixada para trás.
  • O novo modelo de IA da OpenAI pode, por exemplo, traduzir conversas para diferentes idiomas em tempo real.
  • O Google lançou um recurso de voz semelhante com tecnologia de IA generativa para Gemini.

Assistentes de voz como a Alexa ou a Siri, da Apple, se veem cada vez mais ameaçadas após o anúncio da OpenAI e outras tecnologias semelhantes de IA que vem surgindo.

Andy Jassy, atual CEO da Amazon, é uma das pessoas que mais tem reforçado internamente a ideia de que a Alexa precisa de uma reformulação.

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Informações internas afirmam inclusive que um episódio em especial frustrou o executivo: Jassy, que gosta de acompanhar esportes, teria pedido ao assistente de voz para informar o placar ao vivo de um jogo, e ficou abertamente frustrado quando a Alexa não soube dar uma resposta tão fácil de encontrar online.

A equipe responsável pela Alexa dentro da Amazon agora terá a tarefa de transformar a assistente em um dispositivo capaz de se manter relevante em meio à nova e cada vez mais acirrada competição de IAs.

Alexa
(Imagem: Diego Thomazini / Shutterstock.com)