O inverno começou oficialmente nesta quinta-feira (20). E neste ano, a estação será marcado por temperaturas mais altas do que o normal. De acordo com meteorologistas, praticamente todo o Brasil poderá enfrentar, inclusive, ondas de calor nos próximos meses.

Leia mais

publicidade
Frio dará lugar ao calor em grande parte deste inverno (Imagem: Dreamprint/Shutterstock)

Calor acima da média

Segundo a Climatempo, o inverno terá menos frio do que o normal até no Sul do país. Apesar disso, são esperados mais episódios de passagem de ar polar pelo Brasil em relação ao que ocorreu no ano passado.

A explicação para este cenário é que massas de ar seco no interior do país vão dificultar o avanço do ar polar, que tende a ficar mais restrito à região Sul. Mesmo assim, algumas ondas de frio devem aparecer em outras regiões no final do inverno. É o caso do Sudeste, que enfrentará quedas mais bruscas de temperatura em agosto e em setembro.

publicidade

Há, ainda, maior potencial de geada nos estados da região Sul, principalmente entre a segunda quinzena de julho e início de setembro. Além disso, existe possibilidade de geada no sul do Mato Grosso do Sul e em áreas de São Paulo.

Já as temperaturas devem ficar acima da média nos três meses do inverno nas capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Ondas de calor ainda são esperadas no fim da estação, em agosto e setembro, meses que tendem a ter temperaturas muito acima da média.

publicidade

Veja abaixo um mapa mostrando onde o calor ficará acima da média no Brasil:

Áreas mais em vermelho, entre Rondônia e o centro-oeste de São Paulo, indica onde as temperaturas ficarão mais altas neste inverno (Imagem: reprodução/Climatempo)

Chuva abaixo da média

  • Os meteorologistas também alertam que o inverno terá predomínio de tempo seco na maior parte do país. 
  • O Rio Grande do Sul, no entanto, ainda poderá enfrentar fortes chuvas.
  • No sul da Bahia, o pico do período chuvoso será em junho, mas julho ainda terá altos volumes nas capitais nordestinas.
  • Na região Amazônica, tempo seco e possibilidade do nível dos rios baixarem bastante.
  • Impactos também no Pantanal, onde as queimadas devem continuar e até ganhar força com a falta de chuvas.