De acordo com a BBC, o Google ampliará o alcance das suas medidas de “direito ao esquecimento” que já vigoram na Europa. A partir da metade de fevereiro, links removidos do buscador da empresa com base nessa lei não aparecerão,  para cidadãos europeus, em qualquer versão do Google.

Desde maio de 2014, o Google permite que cidadãos europeus solicitem que informações excessivamente pessoais ou invasivas sejam excluídas dos resultados de suas buscas. O objetivo disso é permitir que registros indevidos ou constrangedores possam ser apagados. Nas palavras de Eric Schmidt, do Google, “há situações em que apagar é a coisa certa a se fazer”.

No entanto, a remoção de links feita dessa maneira podia ser contornada de maneira extremamente simples: bastava que cidadãos europeus acessassem o Google.com (em vez de, por exemplo, o Google.co.uk no Reino Unido ou o google.fr na França) que os resultados excluídos apareciam novamente.

Com a mudança – que deve ter início na metade desse mês – o filtro que elimina os resultados removidos em casos como esse será aplicado cada vez que um IP europeu for detectado pelo buscador. Em outras palavras, cidadãos europeus não poderão ver os resultados removidos em nenhuma das versões do Google.

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A mudança veio após a autoridade francesa de proteção de dados ameaçar o Google de multa caso ele não removesse esses dados também de seus sites globais.