Em “Os Jetsons”, desenho futurista produzido pela Hanna-Barbera na década de 1960, a empregada doméstica robótica Rosie é uma máquina altamente equipada e que, mesmo sendo retratada na animação como um modelo ultrapassado, é muito querida por seus donos por facilitar a vida da família de inúmeras maneiras.

Na vida real, os robôs domésticos começaram a ser especulados principalmente na década de 1950, nos Estados Unidos. Na época, havia a expectativa de que os assistentes robotizados estariam no mercado em um futuro próximo. Mais de meio século depois, os robôs preparam suas chegadas aos lares de todo o planeta.

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Depois do Roomba, aspirador de pó que pode ser controlado pelo celular, uma das novidades que mais empolga atualmente é o Aido, o assistente robótico que promete revolucionar os lares do mundo inteiro. Para nascer, ele precisou de investimentos do públicos organizados por uma plataforma de crowdfunding. Os recursos não foram difíceis de serem arrecadados e o projeto já conta com valor de investimento quase cinco vezes maior do que o solicitado inicialmente.

Para contribuir, basta acessar o anúncio da fabricante no site de crowdfunding e arcar com o pagamento de valores entre US$ 75 e US$ 4.800 que garantem recompensas diversas. A contribuição clássica, que dá direito a uma unidade do robô sai com 60% de desconto pelo site e custa US$ 549 – o preço original para o lançamento é de US$ 1.499. Para a inclusão do projetor multimídia, é preciso comprar o componente por US$ 199. O frete dos produtos não está incluso.  

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A empresa InGen Dynamics, responsável pela engenharia do projeto, afirma que o produto começará a ser enviado em outubro deste ano para quem contribuiu com a campanha.

O robô conta com recursos de reprodução e projeção de vídeos, fotos e navegação em redes sociais estruturas planas e uso também para recursos de realidade aumentada. Ele conta ainda com reconhecimento facial, de situações e de objetos por câmeras. Controle de funções digitais da casa, como ar-condicionado, iluminação, fechaduras e outras que já podem ser configuradas por smartphones. Tudo isso faz com que o produto seja anunciado como mordomo, amigo de crianças, segurança, assistente pessoal, reprodutor e projetor de mídias e até controlador de recursos para casas inteligentes.

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Outra possibilidade interessante é que o Aido pode “aprender” novas funcionalidades de acordo com aplicativos que podem ser criados por qualquer usuário na plataforma Android. 

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Especificações

Com pouco menos de um metro de altura (cerca de 94 centímetros) e pesando 8 quilos, o aparelho é branco, tem formato cilíndrico e exibe uma tela de 7’’ touchscreen com imagens de olhos que podem seguir o usuário, além de notificações diversas. A bateria dura aproximadamente oito horas e há recursos de conectividade Bluetooth, Wi-Fi, infravermelho, além de cinco portas USB.

Ele conta ainda com quatro câmeras, sendo a mais potente de apenas 5 megapixels, outra com 1 MP e as restantes, no tablet, de 0,3 MP. Para o som, são seis capsulas de microfone. Componentes gravitacionais e GPS, além de medidores de temperatura, umidade, barulho, pressão, luminosidade e qualidade do ar também foram instalados.

Isso tudo funciona com três processadores, sendo dois quad-core ARM7 de 1,6 Ghz com 1 GB de memória RAM DDR3 e outro dual-core A23 de 1,5 Ghz e 512 MB de RAM.  O espaço interno é de 32 GB com cartão MicroSD.

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