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Duas das maiores empresas do mundo estão travando uma guerra secreta para definir qual será a companhia que irá moldar os avanços tecnológicos dos próximos anos. Concorrentes históricas, elas apostam em segmentos diferentes, mas com o mesmo foco: dominar e revolucionar o mercado.
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A palavra chave para ambas é “mudança”. E isso não é novidade. As empresas que nasceram focando em um tipo de produto, agora enxergam que o computador tradicional não é mais uma máquina composta por CPU, monitor, teclado e mouse. Mas, sim, qualquer outro dispositivo que desempenhe função semelhante. Se for prático, móvel e até vestível, melhor ainda.
Neste contexto, a Apple, que iniciou tudo isso quando lançou ao mercado o iPhone, lá em 2007, coloca a responsabilidade da revolução nas mãos dos desenvolvedores de aplicativos. A empresa anunciou recentemente o Swift Playgrounds, plataforma que ensina até mesmo crianças a programarem e criarem apps para iOS, Android e Linux. Tudo isso feito diretamente pelo iPhone.

A ideia da companhia comandada por Tim Cook é conseguir algum espaço no ambiente de desenvolvedores de aplicações para smartphones. Esse, que para a Apple parece ser um admirável mundo novo, já é um velho conhecido do Google que entrega no Android um sistema de fácil manuseio para desenvolvedores e programadores de plantão.
A Microsoft, por sua vez, entende que o futuro da informática envolve o Windows.
A empresa usou seu último evento para anunciar novidades interessantes no sistema operacional mais utilizado do planeta nos computadores tradicionais. A ideia é levá-lo também às diversas plataformas computadorizadas existentes nos dias de hoje, como videogames, telefones e óculos inteligentes – por mais difícil que isso possa parecer considerando o domínio do Android e do iOS nos smartphones e tablets.
A grande sacada aqui, porém, foi agir de forma diferente da concorrente da maçã. Ao invés de empurrar uma linguagem de programação em diversas plataformas interligadas, a empresa foca seus recursos em um único sistema operacional.
Mas engana-se quem pensa que este é o único plano da companhia fundada por Bill Gates para dominar o mundo.
Apesar de direcionar recursos para tornar o Windows o sistema operacional dominante em todos os dispositivos, a empresa tem uma outra carta na manga. E ela não é nenhuma novidade, já que funciona mais como um plano de segurança: Investir no desenvolvimento de ferramentas que fazem a alegria dos desenvolvedores de apps.

O Xamarin, por exemplo, permite a criação de aplicativos em diferentes plataformas, nem todas pertencentes à empresa. Se você está se perguntando o que a empresa ganha com isso, saiba que essa ação intensifica, por exemplo, o uso do Azure com uma plataforma de cloud que ajuda no desenvolvimento das aplicações.
Por tudo isso e mais um pouco, quem irá se sair melhor dessa batalha ainda é um mistério. A conclusão que fica é que ambas entenderam que seu principal produto não é um computador ou um smartphone, mas sim uma nova maneira de interagir com a tecnologia.