As normas do Facebook deixam bem claro: o Facebook proíbe “qualquer tentativa de compra ou venda de medicamentos que exigem prescrição, maconha, armas de fogo ou munição”. No entanto, alguns usuários alegam que, ao relatar posts que vendem armas, a rede social afirma que essa não é uma violação.

Pelo Twitter, o usuário Mike Monteiro afirma que foi suspenso do Facebook por relatar as violações.

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“Eu relatei algumas centenas de páginas. Mas há milhares. Eu sinalizei mensagens, fotos, grupos, empresas”, afirma Monteiro, explicando que sua conta já foi suspensa três vezes. Ele conta até que durante algum tempo foi proibido pelo Facebook de sinalizar mensagens.

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Outras pessoas afirmaram que também sofreram represálias por parte da plataforma.

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 Outra usuária, Leslie Poston, afirma que sinalizou o comércio de vendas de armas, mas recebeu uma mensagem do Facebook declarando que o conteúdo não violava seus termos.

No Brasil, a prática também é comum. Conforme relatamos, há grupos na rede social que reúnem armas, traficantes e até dinheiro falso.

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A proibição desse tipo de atividade foi incluída na política do Facebook em janeiro deste ano. “A rede social, com 1,6 bilhão de visitantes mensais, tem se tornado um dos maiores mercados do mundo para armas”, declara o jornal The New York Times.

A revista Forbes vai mais longe: segundo ela, o diretor de engenharia do Facebook, Chuck Rossi, “tem aproveitado sua experiência técnica e conexões internas para ajudar os grupos da arma a serem reintegrados depois que eles foram fechados por violar a proibição do Facebook sobre as vendas de armas”.

Via DailyDot